segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Flashes

Explosões de sensações, fragmentos de massas voando no local. Cabeça revolucionada, frequência de infinitas revoluções por minuto. Não vai ter ação por que a reação chego atrasada. Esquecendo que tinha um par.

Medula óssea em renovação. um milhão de pulsos elétricos percorrem o corpo. Corpo infinitamente vazio ocupando um lugar cheio de vida. Pendurado na nada.

Uma outra explosão acontecendo, universos paralelos que se vem mas não se tocam, espaço tempo adiantado. Cuspidor de palavras que não chegam no destino marcado.

O vazio não deixa transportar palavras, por isso este grande silencio enquanto nós observamos, um na frente do outro. Mas uma explosão e o limite neuronal vai para zero velozmente como uma função exponencial. Visita no medico para detetar uma doença. Roleta russa para se atirar no meio da cabeça.

Carne em descomposição depois de sair da placenta. Metais pesados no sangue, pele oxidada, olhos sem foco e uma montanha de pedaços quebrados. Partes de neurônios acreditaram em alguma coisa e bateram a cabeça quadruplicando o espaço tempo da tristeza.

Odeio ser aquilo que quis ser. Me diz uma coisa antares, quanto tempo você leva aí?. quem te pariu? Quando eu vou voltar para casa. Qual casa?. O Horizonte de acontecimentos esta fechado por reparações. Mais uma explosão, Albert Einstein "Deus não joga aos dados". Joga sim, e sempre perde.

Última bebida, ultima respiração, ultima agonia. Não tem final, sempre tem algo que não deixa terminar o sofrimento. Alguma coisa depois da última. Explosões de sensações, fragmentos de massas voando no local...