Trinta e quatro alvoreceres, normal. Isso é a resposta pra meia vida vivida. Como sentir-se? Normal. Como a normalidade com que o coração bombeia o sangue para todos os cantos do corpo.
Normalmente é muito complexo todo. Uma mistura de sentimentos invadem a cabeça, até saturar. Enchendo-a de ideias e pensamentos. Três e quatro. Seguidos, perseguidos pelo passado e apurados com o futuro que vem. Próximo a explodir, porem alguma coisa acontece e não saem voando os pedaços.
Já entendemos muitas coisas, exatamente 0,000001% da porra toda. Escrever com vísceras, com a paixão pela vida e com o desejo da morte. A vida não importa na real.
Três e quatro, no meio da injustiça e da desigualdade entre pessoas que tem as mesmas necessidades. Três e quatro, no meio da hipocrisia e cinismo absolutos. Três e quatro, no meio da sangrenta democracia.
Este aniversario, na verdade, é um luto. Luto pelos crimes de hoje, que aconteceram sempre. Desde o inicio da vida humana.
Este blog é dedicado para compartilhar poesias. Feito com o ânimo de mostrar os resultados das visitas da inspiração em diferentes momentos e lugares. As vezes visitas apropriadas e produtivas (desde meu humilde ponto de vista) e outras vezes visitas confusas devido que não entendo direito o que ela quer me dizer.
terça-feira, 22 de maio de 2018
Pre-poema
Perdi a noção do tempo nas ruas. Sofri, chorei e vivi.
Perdi as coisas desnecessárias, objetos e costumes que nunca senti minhas. Meu é o mundo todo. O universo.
Mas também não é.
Dois minutos para pensar em mim, dois minutos em branco.
Perdi as coisas desnecessárias, objetos e costumes que nunca senti minhas. Meu é o mundo todo. O universo.
Mas também não é.
Dois minutos para pensar em mim, dois minutos em branco.
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