terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Balada

Sentei num banquinho do salão onde dançava. Dançava com amigos e com desconhecidos.

Tuda essa dança, todo esse amasso. Tanto frio na alma, tanto vazio dentro dos corpos.

Dança fria, sem calor, sem alegria. Uma mecânica corporal sem vida.

Lembrei da mãe, quando ela dançava era alegria. Nada de coreografia, dança autoral. Toda dança era uma composição diferente, como as músicas que dançavamos.

Saudades de ti mãe, infinito é muito pouco. As lagrimas realmente nunca acabam. Hoje curto muito aquela tua dança de alegria. Alegria transbordada e cheia de simpatia.

Amor é muito pouco. As lembranças realmente nunca acabam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário