quarta-feira, 28 de março de 2018

Começo é fim

Coração de segundas e terças. Aquele parquinho da esquina que sempre olhamos. 
Aquela parada de ônibus onde sempre meditamos da vida e de nossas vacâncias. Algumas sentimentais, outras banais e os sonhos quebrados.

Amor, perdi a fé na humanidade, porem não estou impedido para tentar fazer alguma coisa. Escrever algum texto dizendo o que tem que se fazer. A receita do bolo que todos querem, seria uma arbitrariedade, mas que uma contrariedade da vida mesma. Então observo de novo o sistema em estudo e vejo esperança.  

Estes dias de hoje, Os dias de ontem e os dias de amanhã. todos tem uma coisa em comum. O desuso da razão por uma grande parte das pessoas. O inconveniente de pensar em plural sempre foi a pedra no sapato. As pessoas e os conhecidos, todos tem seu tempo de amadurecimento. Alguns morrem verdes, eu não sou ninguém pra assinalar com o dedo do julgamento. Mas eles sabem. 

Esperança, volto de novo pra te ver. Tomar um café contigo e conversar um pouco de cada tema que cosa meus neurônios. O bom é que você escuta-me com atenção, deixa-me pensar um pouco além do pensamento. Além das ideias que desejo profundamente converter em atos.

Os atos que levo maquinando e amadurecendo por 33 anos. Os atos que além de toda a razão e a consciência na implementação deles, são atos de fé. Fé em você que lê estas linhas e esta tentando entender a emaranha de fatos. Tá na hora de começar colegas. tá na hora de por toda a esperança, a fé e o trabalho nesses atos, por tanto tempo pensados.   

sexta-feira, 2 de março de 2018

Diario de um bêbado

Todos os dias quando acordo, nestes últimos dias quando acordo, sinto um vazio no ambiente. Um vazio no meu corpo. Um vazio na minha mente.

De novo é cedo, milhares de pensamentos passam pela minha cabeça e eu não sei sobre qual de todos eles refletir. Qual de tantos. Pensar é tão aleatório.

As noites vem quentes e tristes, sempre tristes. Minha vida é triste, tenho de confessar. Faço tudo sozinho. Queria conversar contigo e o mais perto que consigo são estes versos em pt do Brasil. 

Queria é um verbo difícil de satisfazer. Sempre queremos alguma coisa a mais do que temos. Uma costume mais que política, humana. Esta humanidade que se desfaz nas minhas mãos como o açúcar desaparece no meu café preto.

O vazio ainda esta aí. Olha para mim e não fala nada. Eu não sei exatamente de onde ele vem. não tenho como saber, só posso te assinalar que sempre esta aí.

Não sabemos o que fazer com a nossa vida. Estamos bugados. A nossa geração e todas as anteriores caiu num erro sistemático. As contas nunca foram precisas. 

Hoje queria chorar lágrimas mas não queria chorar sozinho. Queria chorar na tua frente, só para saber se tu chorava comigo.

A humanidade acabou parça. Acabou quando começou. Matar uma pessoa é como pisar uma barata. Normal.

Amar alguém é só questão de um "eu gosto" lançado no ar. No ar da rede que tem a humanidade pressa numa cadeira vazia.

Os planos e você

Estou nesta casa, onde esteve tantas outras vezes. más, desta vez é diferente. Minha alma quer ficar um pouco mais. No fundo ela sabe que é a última vez.

Tristeza?. Oh! melancolia infinita. Ela veio comigo desde o ventre da mãe. Enche de lágrimas este rosto jovem e cansado. Cansado de não lutar as guerras propostas por os outros, as batalhas necessárias para mostrar que vivemos uma vida saudável.

Ontem a moça que aparece todo dia no mesmo horário,  perguntou-me por que eu escrevo em português estes versos. Ontem não consegui responder. O gaguejar dos meus lábios falou que era a língua para comunicar-me contigo. Teu idioma, onde possivelmente me enxergas melhor. Tua linguagem onde o mais provável seja que não entendas nada do que eu digo.

Hoje estou na casa, minha segunda casa ou terceira. não sei. Esta foi a casa onde morei uns anos e vi você como ninguém te viu. Só na escuridão conheci o amor e na solidão conheci o amigo. Esta casa me deixa hoje partir. Estou indo para um outro lugar. Melhor ou pior, nada sabe disso. Poderia te amar duas vezes mas, até três se bobear.

A casa fica, eu vou embora.