Eu e meu gosto de olhar pela janela e focar as coisas na minha mente. Coisas que passam, pessoas que vão pela rua e árvores que se movimentam com o vento do entardecer. Diferentes emoções chegam aos meus olhos quando observo a rua desde este primeiro andar, no meu quarto, na cidade das palmas. Ódio, amor, paz, rancor e de novo ódio é o que percebo desde esta janela que tudo dia me mostra os raios do sol saindo.
Estou cansado de pensar, de amar, de odiar, cansado de tudo o que eu faço. Na verdade estou cansado do que eu não faço. Quero fazer música, quero voar pelo mundo tudo, quero sair e caminhar de manhã cedo. Mas por alguma razão eu não faço nada do que eu quero, Alguém pode me explicar o que está acontecendo?. Por que tem todas essas pessoas andando na rua de um ponto para outro?.
Oiee! Escrevo para meu amor uma mensagem no computador. Tento com isto deixar do lado meus pensamentos esquisitos e deixar entrar um ar de amor na minha cabeça. Mas, o computador é muito frio. Eu quero beijar o meu amor, eu quero tocar o meu amor. Só que, neste momento ela é só um monitor ligado com eletricidade produzida por elétrons que pertencem a átomos isolados.
Frio!. Aquele é o clima atual entre nós humanos. O frio gelado do espaço entre átomos. Falamos pelos sistemas eletrônicos, assim a gente estive-se com dois metros de distância. Para você dois metros é pouco né?. Mas dois metros é o infinito para um átomo isolado. Hoje nós humanos vivemos como átomos com grandes distâncias entre nós e temos relacionamentos por computador ou telefone.
Duplamente frio!. Homem com poder da razão que destrói o lugar onde mora. Triplamente frio!. Homem com poder da razão que destrói o lugar onde mora para mostrar poder sobre outro homem pensante. O mundo vai cair em pedaços e nenhuma outra raça no universo vai perceber isso. Por que o nosso mundo é como um átomo isolado dos outros milhões de mundos.
Este blog é dedicado para compartilhar poesias. Feito com o ânimo de mostrar os resultados das visitas da inspiração em diferentes momentos e lugares. As vezes visitas apropriadas e produtivas (desde meu humilde ponto de vista) e outras vezes visitas confusas devido que não entendo direito o que ela quer me dizer.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Lama
As escadas feitas para entrar na igreja católica fazem sentir as pessoas felizes porque estão subindo de nível. Você sobe e sente que está além dos que estão embaixo. Mas é tudo falso e lá acima você olha as pessoas que estavam embaixo, agora no seu mesmo nível. Todas as pessoas podem subir escadas.
As pessoas passam a vida inteira intentando subir escadas. Escalando posições para olhar as outras pessoas lá embaixo. Vivendo naqueles padrões que alguém com vantagem inventou. Eu também fiz parte de aquele pensamento geral. Eu também estava intentando subir escadas e enchendo meu ego. Eu também fui um covarde que não falou quando tinha que falar. Eu também perdi meu tempo tentando encaixar no esquema social.
Estes trinta anos me desenvolvi como animal e no final dos vinte nove achei o uso da razão. Foi um encontro especial onde eu teve que me desapegar de ideias e padrões oficiais. Com à ajuda de muitos eles e elas consegui associar a felicidade com o entendimento da miséria, angustia e solidão.
A solidão que me ensinou tanto sobre mim. Dedicaria muitos escritos para ela, mas seria redundante vivenciar e além disso falar dela. O amor que no vem a mim e a dor que me gasta como o incenso do meu quarto. Todos os dias tento me desfazer de um fedor que aparece no meu quarto. Hoje entendo que não é o fedor que me incomoda. O que me da raiva é não saber lidar com ele.
Igualmente compatriota leitor, acontece que eu não sei lidar com a miséria e os atos humanos que promovem escadas feitas de carne humana. Fanáticos do poder e do gozo de olhar seus pares desde uma altura confortável. Mas a graça não é só observa-los, a graça é olhar seu sofrimento e a descomposição da sua carne podre.
Quero desapegar de meu ego e estou a caminho disso. Quero amar más e estou tentando. Quero ajudar e estou ajudando. Além disso as pessoas que ficam envolta de mim estão me dando um grande apoio para chegar, mas não para chegar lá acima de todos e sim para chegar lá embaixo de tudo.
As pessoas passam a vida inteira intentando subir escadas. Escalando posições para olhar as outras pessoas lá embaixo. Vivendo naqueles padrões que alguém com vantagem inventou. Eu também fiz parte de aquele pensamento geral. Eu também estava intentando subir escadas e enchendo meu ego. Eu também fui um covarde que não falou quando tinha que falar. Eu também perdi meu tempo tentando encaixar no esquema social.
Estes trinta anos me desenvolvi como animal e no final dos vinte nove achei o uso da razão. Foi um encontro especial onde eu teve que me desapegar de ideias e padrões oficiais. Com à ajuda de muitos eles e elas consegui associar a felicidade com o entendimento da miséria, angustia e solidão.
A solidão que me ensinou tanto sobre mim. Dedicaria muitos escritos para ela, mas seria redundante vivenciar e além disso falar dela. O amor que no vem a mim e a dor que me gasta como o incenso do meu quarto. Todos os dias tento me desfazer de um fedor que aparece no meu quarto. Hoje entendo que não é o fedor que me incomoda. O que me da raiva é não saber lidar com ele.
Igualmente compatriota leitor, acontece que eu não sei lidar com a miséria e os atos humanos que promovem escadas feitas de carne humana. Fanáticos do poder e do gozo de olhar seus pares desde uma altura confortável. Mas a graça não é só observa-los, a graça é olhar seu sofrimento e a descomposição da sua carne podre.
Quero desapegar de meu ego e estou a caminho disso. Quero amar más e estou tentando. Quero ajudar e estou ajudando. Além disso as pessoas que ficam envolta de mim estão me dando um grande apoio para chegar, mas não para chegar lá acima de todos e sim para chegar lá embaixo de tudo.
sábado, 14 de janeiro de 2017
Sombras
Não consigo enxergar nas coisas. hoje é difícil para mim ficar atento no que eu tenho que fazer, porque na verdade eu não quero fazer aquilo. Logo aparece uma força que empurra você a fazer toda essa chatice.
Fomos feitos de dúvidas, milhares de elas compõem os nossos corpos e cada dia que passa, são mais dúvidas nascendo. Deixo elas espalhadas pelo caminho que ando. Elas não morrem e encontro elas de novo em lugares diferentes. Elas são misteriosas, imprevisíveis e muito chatas, mas que seria de nós sem elas. Eu por exemplo não escreveria nada.
Para que isso, para que aquele trabalho tudo, para que consumir oito horas diariamente fazendo bobeira. Eu estou planejando como fazer o que eu quero e o começo é escrever sobre aquilo que não consigo entender com a esperança das letras vencerem todas essas dúvidas. Minha reação é minha ação.
Meu caminho é o caminho. Um erro muito comum entre as pessoas, mas é matematicamente provável que o lugar é independente do caminho. Hoje sentado na janela descobri que o meu lugar é escrever estas notas. Qual é o seu lugar?.
As músicas altas do vizinho não me deixam concentrar. Aquilo já não me irrita mais, se eu quero estar sozinho vou numa montanha ou num campo de flores. Na verdade nunca estamos sozinhos, sempre anda uma dúvida com nós. Além de viver temos que pensar como. Hoje eu quero saber tudo, mas não consigo enxergar nas coisas simples e enredo minha vida com banalidades.
Fomos feitos de dúvidas, milhares de elas compõem os nossos corpos e cada dia que passa, são mais dúvidas nascendo. Deixo elas espalhadas pelo caminho que ando. Elas não morrem e encontro elas de novo em lugares diferentes. Elas são misteriosas, imprevisíveis e muito chatas, mas que seria de nós sem elas. Eu por exemplo não escreveria nada.
Para que isso, para que aquele trabalho tudo, para que consumir oito horas diariamente fazendo bobeira. Eu estou planejando como fazer o que eu quero e o começo é escrever sobre aquilo que não consigo entender com a esperança das letras vencerem todas essas dúvidas. Minha reação é minha ação.
Meu caminho é o caminho. Um erro muito comum entre as pessoas, mas é matematicamente provável que o lugar é independente do caminho. Hoje sentado na janela descobri que o meu lugar é escrever estas notas. Qual é o seu lugar?.
As músicas altas do vizinho não me deixam concentrar. Aquilo já não me irrita mais, se eu quero estar sozinho vou numa montanha ou num campo de flores. Na verdade nunca estamos sozinhos, sempre anda uma dúvida com nós. Além de viver temos que pensar como. Hoje eu quero saber tudo, mas não consigo enxergar nas coisas simples e enredo minha vida com banalidades.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Vivências
Enquanto estou sentado na calçada e vejo todas aquelas pessoas passarem, gritando e dançando sem parar para pensar o que tem que fazer depois. Vejo que somos uma espécie absurda e sempre estamos fazendo coisas absurdas, como construir um túnel que atravessa uma montanha. O melhor de nós é quando estamos de festa e celebração, nesses momentos realmente sinto que estamos vivos.
Sentado na calçada porque não posso acompanhar em pé. Depois de tanta dança e tanta alegria só fica a humanidade no chão, porque a alma contínua dançando na rua com todas as outras almas. A festa não para em seis dias e a gente não tem tempo de descansar porque esta festa demora dois anos em acontecer de novo, em voltar.
São dois anos onde "vivemos" fazendo outras milhares de coisas. Todo o que trabalhamos e o tempo que consumimos nesses dois anos é aguentado pela recompensa. A alma tem seis dias de ferias, de carnaval. Vale muito a pena esperar por dois anos que passe a vida vazia, porque nesses seis dias somos entregues à felicidade absoluta. A definição perfeita de "Estar vivo" é pular no Carnaval.
Hoje quando eu dou uma olhada atrás no tempo, vejo os lugares que conheci e os carnavais que pulei. As amizades que eu fiz dançando até hoje ficam comigo; devido que, as almas quando dançam por muito tempo perdem alguns pedaços que são recolhidos por outras almas dançantes. Eu tenho muitos pedaços que me acompanham até hoje e deixei outros tantos no asfalto, para que meus amigos dançarinos tiverem suas almas completas.
Sentado na calçada porque não posso acompanhar em pé. Depois de tanta dança e tanta alegria só fica a humanidade no chão, porque a alma contínua dançando na rua com todas as outras almas. A festa não para em seis dias e a gente não tem tempo de descansar porque esta festa demora dois anos em acontecer de novo, em voltar.
São dois anos onde "vivemos" fazendo outras milhares de coisas. Todo o que trabalhamos e o tempo que consumimos nesses dois anos é aguentado pela recompensa. A alma tem seis dias de ferias, de carnaval. Vale muito a pena esperar por dois anos que passe a vida vazia, porque nesses seis dias somos entregues à felicidade absoluta. A definição perfeita de "Estar vivo" é pular no Carnaval.
Hoje quando eu dou uma olhada atrás no tempo, vejo os lugares que conheci e os carnavais que pulei. As amizades que eu fiz dançando até hoje ficam comigo; devido que, as almas quando dançam por muito tempo perdem alguns pedaços que são recolhidos por outras almas dançantes. Eu tenho muitos pedaços que me acompanham até hoje e deixei outros tantos no asfalto, para que meus amigos dançarinos tiverem suas almas completas.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Fin do ano
Momentos de histeria coletiva aparecem na minha vida. Meu corpo vibra em cada movimento devido que meus sentidos estão mais ativos e espertos. Primeiro poema (este parece uma reflexão de autoajuda) deste ano. Não importa qual ano é. O importante é que escrevo de novo depois de ter vivenciado vários meses. Depois de ter arrumado material para tentar transmitir a displicência da vida. E claro, depois de não ter escrito nada.
A vida nestes dias roda no sentido da beleza vendida a nós e do ego ministrado pelo sistema social atual. Sistema que faz com que cada pessoa acredite que é o centro do universo. Querido amigo (falei para dentro de mim), eu e vc e eles não somos o centro do universo. O mundo pode girar sem eu estar presente. A vida continua depois da minha morte.
O que resta então se eu não nasci para ser o centro do universo?, Eu tenho que me preocupar do que então?. A resposta é de nada, não tenho que me preocupar de nada. A única coisa que eu devo fazer é viver. Obter vivencias todos os dias, conhecer pessoas novas cada dia. Alimentar a memória com lembranças de viagens, de amor dado a outro, de vivências!. A mente se abre em infinitas possibilidades toda vez que vejo coisas novas, toda vez que conheço pessoas novas. Pessoas que as vezes são super gente fina.
Vou deixar aqui escrita esta reflexão. Eu não sei se alguém já fez (acredito que sim), mas sempre vale a pena dar uma chacoalhada na vida estéril de cada dia, escrever um verso, conhecer alguém novo cada dia, olhar o fim da tarde, falar te amo para aquela pessoa que vc mas se importa, tomar um café assistindo o amanhecer. São muitas as possibilidades para viver outras experiências que geraram excelentes lembranças.
Hoje eu sinto pena de mim porque só percebo o tédio e o sistema no qual estou preso com correntes invisíveis. Correntes em forma de objetos que compro com meu miserável tempo de vida. Tempo que já não voltara mais e ainda sabendo isso continuo indo todos os dias no mesmo lugar e no mesmo horário.
A vida nestes dias roda no sentido da beleza vendida a nós e do ego ministrado pelo sistema social atual. Sistema que faz com que cada pessoa acredite que é o centro do universo. Querido amigo (falei para dentro de mim), eu e vc e eles não somos o centro do universo. O mundo pode girar sem eu estar presente. A vida continua depois da minha morte.
O que resta então se eu não nasci para ser o centro do universo?, Eu tenho que me preocupar do que então?. A resposta é de nada, não tenho que me preocupar de nada. A única coisa que eu devo fazer é viver. Obter vivencias todos os dias, conhecer pessoas novas cada dia. Alimentar a memória com lembranças de viagens, de amor dado a outro, de vivências!. A mente se abre em infinitas possibilidades toda vez que vejo coisas novas, toda vez que conheço pessoas novas. Pessoas que as vezes são super gente fina.
Vou deixar aqui escrita esta reflexão. Eu não sei se alguém já fez (acredito que sim), mas sempre vale a pena dar uma chacoalhada na vida estéril de cada dia, escrever um verso, conhecer alguém novo cada dia, olhar o fim da tarde, falar te amo para aquela pessoa que vc mas se importa, tomar um café assistindo o amanhecer. São muitas as possibilidades para viver outras experiências que geraram excelentes lembranças.
Hoje eu sinto pena de mim porque só percebo o tédio e o sistema no qual estou preso com correntes invisíveis. Correntes em forma de objetos que compro com meu miserável tempo de vida. Tempo que já não voltara mais e ainda sabendo isso continuo indo todos os dias no mesmo lugar e no mesmo horário.
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