Momentos de histeria coletiva aparecem na minha vida. Meu corpo vibra em cada movimento devido que meus sentidos estão mais ativos e espertos. Primeiro poema (este parece uma reflexão de autoajuda) deste ano. Não importa qual ano é. O importante é que escrevo de novo depois de ter vivenciado vários meses. Depois de ter arrumado material para tentar transmitir a displicência da vida. E claro, depois de não ter escrito nada.
A vida nestes dias roda no sentido da beleza vendida a nós e do ego ministrado pelo sistema social atual. Sistema que faz com que cada pessoa acredite que é o centro do universo. Querido amigo (falei para dentro de mim), eu e vc e eles não somos o centro do universo. O mundo pode girar sem eu estar presente. A vida continua depois da minha morte.
O que resta então se eu não nasci para ser o centro do universo?, Eu tenho que me preocupar do que então?. A resposta é de nada, não tenho que me preocupar de nada. A única coisa que eu devo fazer é viver. Obter vivencias todos os dias, conhecer pessoas novas cada dia. Alimentar a memória com lembranças de viagens, de amor dado a outro, de vivências!. A mente se abre em infinitas possibilidades toda vez que vejo coisas novas, toda vez que conheço pessoas novas. Pessoas que as vezes são super gente fina.
Vou deixar aqui escrita esta reflexão. Eu não sei se alguém já fez (acredito que sim), mas sempre vale a pena dar uma chacoalhada na vida estéril de cada dia, escrever um verso, conhecer alguém novo cada dia, olhar o fim da tarde, falar te amo para aquela pessoa que vc mas se importa, tomar um café assistindo o amanhecer. São muitas as possibilidades para viver outras experiências que geraram excelentes lembranças.
Hoje eu sinto pena de mim porque só percebo o tédio e o sistema no qual estou preso com correntes invisíveis. Correntes em forma de objetos que compro com meu miserável tempo de vida. Tempo que já não voltara mais e ainda sabendo isso continuo indo todos os dias no mesmo lugar e no mesmo horário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário