Numeradas as sensações de amor e ódio. Deixo todas as portas e janelas abertas para sair o cheiro de podre. As coisas que se fizeram tem consequências; porem José, não pode dizer que não fez. seria pior não ter feito. Amaste aquela árvore por que dava sombra, mas cortaste por que fazia sujeira. Que esperas de mim? Eu não espero nada de você, já não mais.
Olhando as paginas dos livros velhos, tentado decifrar os horrores de acontecimentos e encaixando peças do quebra-cabeça que é a vida. Sentidos naufragando no mar de pessoas habilitadas para falar, mais que não falam.
Um monte de pessoas, milhões de pessoas e eu espero você. Abrir a porta e fundir-nos num abraço, pelo menos um segundo antes de morrer, pelo menos com a mesma excitação do último suspiro.
Anos de escrever nada e depois dos trinta, José vira escritor. Vira poeta de palavras mornas. Vira som e suas músicas ninguém ouve. No final era isso que ele queria, não esperava nada de nada.
A lista das sensações virou números que parecem frios, porem de um significado profundo. Por que cada número aumenta a conta e aquela serie converge para infinito. Significa então, José, que seguistes o roteiro sem planejamento e o azar deu sentido para essa tua vida.
Divergência!, quem morre feliz nunca pensou e refletiu o suficiente. Acaba o dia e o café me da seu cálido sabor. Sensações, José no seu papo contou-me infinitas sensações. Isto fez com que ele não fosse feliz o suficiente. Isto fez ele viver plenamente. Ele não foi menos, nem foi mais. Ele foi um primata com o cérebro entre 1.2 e 1.4 quilogramas.
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