Entre pássaros e borboletas, desvendava um futuro. Amor platônico aparece na janela e celebramos juntos a irreversibilidade da vida. O destino marcado da um chute nas costelas. A amada pergunta: é por ela?. Vacilei em responder. Porque na verdade eu já estava quebrado milhares de anos atrás, desde dentro. Enganei meu bom senso mais uma vez. Aplicando todo o que construí como princípios, encontrei hoje a prova rainha. E escolhi um caminho, meu caminho.
Hoje tenho mais segurança em mim. Porem, não significa que esteja todo resolvido. Os calcanhares de Aquiles são muitos e repetidos. Estou colocando-me na posição inimiga. O pior de nos são as nossas paixões e desejos. Quando consigo vence-las em descomunal luta. Percebo que sou dono de alguma coisa. Sofro, é claro. Todo tem um preço.
Vejo meu reflexo na água e não me beijo. Já não me importo se não fala. Agora é hora do esquecimento, perdão e amor no mesmo instante de tempo. Meses e alguns dias, sempre sedento. Porem, cauteloso e responsável dos atos vindouros. Enfrento-me com milhares de situações em todo momento. Eis que recebi ajuda e agradeço-te.
Agradeço tanto que sempre vai ter o primeiro abraço no vaivém do vento. Amo, só sei que amo e nada sei também. Que a solidão continue me oferecendo tanto sentimento, para que saiba o mundo que perdidos estão todos. Com todos esses desejos e meios que justificam os finais com quarta sinfonia em Fa menor op 36. Silencio!. Passe senhor destino, não o esperava tão cedo.
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