...Naquela hora somente tem o nada. Bate na minha mão o tic tac do relógio parado e já não faz sentido perder a hora. Aos poucos retorno em mim como quando acordo de um sono profundo e não faço ideia de onde estou.
Vejo do meu lado e continua escuro, um tom indivisível. Segadora de alma que me segue sempre até o infinito dos meus dias e meus pensamentos ficam estancados na mesma roda. Aquela roda, que é a elipse com dois focos que descreve o movimento do planeta terra com o sol num dos pontos focais, e eu olhando desde o referencial do espaço vazio assisto a magnitude do indecifrável e de medidas colossais.
Queria voltar as noites de lua cheia e visualizar teu rosto novamente. Olhar as estrelas na imensidão, sim aquela que faz graça com a nossa vida. E perceber novamente que somos menos do que um suspirar do poeta.
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