quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Desigualdades de Bell

Enquanto a luz apaga-se, vejo que seu rostro continua aqui. Aqui no mais superficial da minha mente. Esta mente cativa e escondida da realidade. Foi no começo da primavera que vi aquele rostro que jamais esqueci. Porem, muitas coisas aconteceram desde aquele dia até hoje. Um invento da minha criatividade, uma vez mais eu estou imerso em pensamentos metafísicos que não me levam para lugar nenhum.

Depois de uma pausa e um gole de café. Chego na conclusão que pensar na realidade me leva no mesmo lugar dos pensamentos metafísicos. Quero expressar muito, expressar todo e entender todas as coisas. Saber que posso me sentar nesta cadeira velha e tomar meu café conhecendo o resultado final do meu experimento mental, e ver as leis da natureza mostrarem essa concordância divina. Ela sempre mostra aos poucos, mas não de vez.

Não de vez meu bem, não de vez. Penso que ela age assim. Como o pai educa seus filhos mostrando algumas peças do quebra cabeça, mas não resolvendo todo. Amei e amo essa pessoa que está aqui hoje. Aquelas que partiram também amei, independentemente dos conflitos, sempre dei amor.

O arrependimento chega como a dor ou como o último gole de café, mais amargo, mais frio. Assim, a vida vai e deixa-nos lembranças e metafísica.

Contemplando desde a janela, vejo meus neurônios que não voltam no texto para ler o que escrevi. Eu já não quero avaliar se o que escrevo esta bem. Bem em que sentido? Devo agradar alguém com meus escritos?. São meus. E, no meu egoísmo os compartilho com alguém. Alguém como você que pode ficar afim ou não, desta tinta espalhada em forma de símbolos. Símbolos que nem todos entendemos e nem todos sabemos arrumar. Esta certo somos a criança com algumas peças do quebra cabeça montadas, somos crianças e órfãos.

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