Este blog é dedicado para compartilhar poesias. Feito com o ânimo de mostrar os resultados das visitas da inspiração em diferentes momentos e lugares. As vezes visitas apropriadas e produtivas (desde meu humilde ponto de vista) e outras vezes visitas confusas devido que não entendo direito o que ela quer me dizer.
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
crônica de Carnaval
Laranja é a cor do céu nessa imensa cidade. As pessoas pulando na rua. Uma grande festa de desconhecidos. Uma grande multidão de uma pessoa. O carnaval romantizado por mim, em uma congregação de almas procurando tirar o peso e a dor nas suas costas, pelo menos por quatro dias de amnésia coletiva. Eu estou bem no meio do bagulho.
Coletas
Nesse pequeno canto que era a arvore de morangos. Morava o Jardineiro mais psicodélico que jamais conheci. Com mais de mil espécies de flores no jardim. Qual é seu segredo. Amar o que se faz? e do que se abstém de fazer?. Que doideira e que invenção é essa do amor. Alguma outra coisa escondida, um outro sentimento de camuflagem. Depois de pilotar cinco anos no mar aberto da América latina continental que fala português do Brasil. Não é muita coisa, não sei nada. Humildade e duzentas gramas de melancolia. Tenho um alvo de PbI2 derretido por overdose de plasma de argônio.
Doideira, esse jardineiro me deixa pensando e me comparando com ele. Com sua paciência, com sua dedicação. Maldito Jardineiro esperto. Egoísta!. O meu mais puro ato de amor é não atacar as pessoas na rua. Sim, é covardia e além disso não sou tão reaça, como aquele tio do amor que aparenta ser jardineiro. Sinto pena e dor dele, aparentemente.
Jardineiro conta o teu segredo. Deixa de sacanear estas almas no deserto sem mapa, sem oásis, sem caminhos novos. Numa única vista do mar não consigo pintar todo esse azul no céu. Meu coração, meu fígado, meu pâncreas. Todos parecem concordar que já esta na hora de eu voltar. Voltar pra rua escura. Voltar para a poesia oculta nas montanhas de ferro e aço e nos livros de eletrodinâmica e células solares. Queria ser descobridor dos sete mares. Chega de saudades e mulheres esquecidas. Chega de países e fronteiras imaginarias. Chega de amor por amor e de nada por nada.
Um dia mas passando na tua time line. um dia mais que vejo mortos e flores. As flores estão bem cuidadas, sinto-me admirado até o ponto de tremer de ódio. Por que tem esse cuidado? e de onde sai todo esse cloro para limpar as paredes encardidas do banheiro. Pareço um contemporâneo mas, sem entendimento nenhum. Sem a rebeldia, sem o troco pronto para tanta burguesia. Falsos! Falsos todos de toda falsidade, imersos na escoria. tudo sujo, sujos!
Jardineiro por que não cobres de flores todos esses mortos, todos esses espaços.
Doideira, esse jardineiro me deixa pensando e me comparando com ele. Com sua paciência, com sua dedicação. Maldito Jardineiro esperto. Egoísta!. O meu mais puro ato de amor é não atacar as pessoas na rua. Sim, é covardia e além disso não sou tão reaça, como aquele tio do amor que aparenta ser jardineiro. Sinto pena e dor dele, aparentemente.
Jardineiro conta o teu segredo. Deixa de sacanear estas almas no deserto sem mapa, sem oásis, sem caminhos novos. Numa única vista do mar não consigo pintar todo esse azul no céu. Meu coração, meu fígado, meu pâncreas. Todos parecem concordar que já esta na hora de eu voltar. Voltar pra rua escura. Voltar para a poesia oculta nas montanhas de ferro e aço e nos livros de eletrodinâmica e células solares. Queria ser descobridor dos sete mares. Chega de saudades e mulheres esquecidas. Chega de países e fronteiras imaginarias. Chega de amor por amor e de nada por nada.
Um dia mas passando na tua time line. um dia mais que vejo mortos e flores. As flores estão bem cuidadas, sinto-me admirado até o ponto de tremer de ódio. Por que tem esse cuidado? e de onde sai todo esse cloro para limpar as paredes encardidas do banheiro. Pareço um contemporâneo mas, sem entendimento nenhum. Sem a rebeldia, sem o troco pronto para tanta burguesia. Falsos! Falsos todos de toda falsidade, imersos na escoria. tudo sujo, sujos!
Jardineiro por que não cobres de flores todos esses mortos, todos esses espaços.
A fina linha entre o abismo e a poesia.
Entre pássaros e borboletas, desvendava um futuro. Amor platônico aparece na janela e celebramos juntos a irreversibilidade da vida. O destino marcado da um chute nas costelas. A amada pergunta: é por ela?. Vacilei em responder. Porque na verdade eu já estava quebrado milhares de anos atrás, desde dentro. Enganei meu bom senso mais uma vez. Aplicando todo o que construí como princípios, encontrei hoje a prova rainha. E escolhi um caminho, meu caminho.
Hoje tenho mais segurança em mim. Porem, não significa que esteja todo resolvido. Os calcanhares de Aquiles são muitos e repetidos. Estou colocando-me na posição inimiga. O pior de nos são as nossas paixões e desejos. Quando consigo vence-las em descomunal luta. Percebo que sou dono de alguma coisa. Sofro, é claro. Todo tem um preço.
Vejo meu reflexo na água e não me beijo. Já não me importo se não fala. Agora é hora do esquecimento, perdão e amor no mesmo instante de tempo. Meses e alguns dias, sempre sedento. Porem, cauteloso e responsável dos atos vindouros. Enfrento-me com milhares de situações em todo momento. Eis que recebi ajuda e agradeço-te.
Agradeço tanto que sempre vai ter o primeiro abraço no vaivém do vento. Amo, só sei que amo e nada sei também. Que a solidão continue me oferecendo tanto sentimento, para que saiba o mundo que perdidos estão todos. Com todos esses desejos e meios que justificam os finais com quarta sinfonia em Fa menor op 36. Silencio!. Passe senhor destino, não o esperava tão cedo.
Hoje tenho mais segurança em mim. Porem, não significa que esteja todo resolvido. Os calcanhares de Aquiles são muitos e repetidos. Estou colocando-me na posição inimiga. O pior de nos são as nossas paixões e desejos. Quando consigo vence-las em descomunal luta. Percebo que sou dono de alguma coisa. Sofro, é claro. Todo tem um preço.
Vejo meu reflexo na água e não me beijo. Já não me importo se não fala. Agora é hora do esquecimento, perdão e amor no mesmo instante de tempo. Meses e alguns dias, sempre sedento. Porem, cauteloso e responsável dos atos vindouros. Enfrento-me com milhares de situações em todo momento. Eis que recebi ajuda e agradeço-te.
Agradeço tanto que sempre vai ter o primeiro abraço no vaivém do vento. Amo, só sei que amo e nada sei também. Que a solidão continue me oferecendo tanto sentimento, para que saiba o mundo que perdidos estão todos. Com todos esses desejos e meios que justificam os finais com quarta sinfonia em Fa menor op 36. Silencio!. Passe senhor destino, não o esperava tão cedo.
sábado, 2 de junho de 2018
Contando
Numeradas as sensações de amor e ódio. Deixo todas as portas e janelas abertas para sair o cheiro de podre. As coisas que se fizeram tem consequências; porem José, não pode dizer que não fez. seria pior não ter feito. Amaste aquela árvore por que dava sombra, mas cortaste por que fazia sujeira. Que esperas de mim? Eu não espero nada de você, já não mais.
Olhando as paginas dos livros velhos, tentado decifrar os horrores de acontecimentos e encaixando peças do quebra-cabeça que é a vida. Sentidos naufragando no mar de pessoas habilitadas para falar, mais que não falam.
Um monte de pessoas, milhões de pessoas e eu espero você. Abrir a porta e fundir-nos num abraço, pelo menos um segundo antes de morrer, pelo menos com a mesma excitação do último suspiro.
Anos de escrever nada e depois dos trinta, José vira escritor. Vira poeta de palavras mornas. Vira som e suas músicas ninguém ouve. No final era isso que ele queria, não esperava nada de nada.
A lista das sensações virou números que parecem frios, porem de um significado profundo. Por que cada número aumenta a conta e aquela serie converge para infinito. Significa então, José, que seguistes o roteiro sem planejamento e o azar deu sentido para essa tua vida.
Divergência!, quem morre feliz nunca pensou e refletiu o suficiente. Acaba o dia e o café me da seu cálido sabor. Sensações, José no seu papo contou-me infinitas sensações. Isto fez com que ele não fosse feliz o suficiente. Isto fez ele viver plenamente. Ele não foi menos, nem foi mais. Ele foi um primata com o cérebro entre 1.2 e 1.4 quilogramas.
Olhando as paginas dos livros velhos, tentado decifrar os horrores de acontecimentos e encaixando peças do quebra-cabeça que é a vida. Sentidos naufragando no mar de pessoas habilitadas para falar, mais que não falam.
Um monte de pessoas, milhões de pessoas e eu espero você. Abrir a porta e fundir-nos num abraço, pelo menos um segundo antes de morrer, pelo menos com a mesma excitação do último suspiro.
Anos de escrever nada e depois dos trinta, José vira escritor. Vira poeta de palavras mornas. Vira som e suas músicas ninguém ouve. No final era isso que ele queria, não esperava nada de nada.
A lista das sensações virou números que parecem frios, porem de um significado profundo. Por que cada número aumenta a conta e aquela serie converge para infinito. Significa então, José, que seguistes o roteiro sem planejamento e o azar deu sentido para essa tua vida.
Divergência!, quem morre feliz nunca pensou e refletiu o suficiente. Acaba o dia e o café me da seu cálido sabor. Sensações, José no seu papo contou-me infinitas sensações. Isto fez com que ele não fosse feliz o suficiente. Isto fez ele viver plenamente. Ele não foi menos, nem foi mais. Ele foi um primata com o cérebro entre 1.2 e 1.4 quilogramas.
terça-feira, 22 de maio de 2018
34
Trinta e quatro alvoreceres, normal. Isso é a resposta pra meia vida vivida. Como sentir-se? Normal. Como a normalidade com que o coração bombeia o sangue para todos os cantos do corpo.
Normalmente é muito complexo todo. Uma mistura de sentimentos invadem a cabeça, até saturar. Enchendo-a de ideias e pensamentos. Três e quatro. Seguidos, perseguidos pelo passado e apurados com o futuro que vem. Próximo a explodir, porem alguma coisa acontece e não saem voando os pedaços.
Já entendemos muitas coisas, exatamente 0,000001% da porra toda. Escrever com vísceras, com a paixão pela vida e com o desejo da morte. A vida não importa na real.
Três e quatro, no meio da injustiça e da desigualdade entre pessoas que tem as mesmas necessidades. Três e quatro, no meio da hipocrisia e cinismo absolutos. Três e quatro, no meio da sangrenta democracia.
Este aniversario, na verdade, é um luto. Luto pelos crimes de hoje, que aconteceram sempre. Desde o inicio da vida humana.
Normalmente é muito complexo todo. Uma mistura de sentimentos invadem a cabeça, até saturar. Enchendo-a de ideias e pensamentos. Três e quatro. Seguidos, perseguidos pelo passado e apurados com o futuro que vem. Próximo a explodir, porem alguma coisa acontece e não saem voando os pedaços.
Já entendemos muitas coisas, exatamente 0,000001% da porra toda. Escrever com vísceras, com a paixão pela vida e com o desejo da morte. A vida não importa na real.
Três e quatro, no meio da injustiça e da desigualdade entre pessoas que tem as mesmas necessidades. Três e quatro, no meio da hipocrisia e cinismo absolutos. Três e quatro, no meio da sangrenta democracia.
Este aniversario, na verdade, é um luto. Luto pelos crimes de hoje, que aconteceram sempre. Desde o inicio da vida humana.
Pre-poema
Perdi a noção do tempo nas ruas. Sofri, chorei e vivi.
Perdi as coisas desnecessárias, objetos e costumes que nunca senti minhas. Meu é o mundo todo. O universo.
Mas também não é.
Dois minutos para pensar em mim, dois minutos em branco.
Perdi as coisas desnecessárias, objetos e costumes que nunca senti minhas. Meu é o mundo todo. O universo.
Mas também não é.
Dois minutos para pensar em mim, dois minutos em branco.
quarta-feira, 28 de março de 2018
Começo é fim
Coração de segundas e terças. Aquele parquinho da esquina que sempre olhamos.
Aquela parada de ônibus onde sempre meditamos da vida e de nossas vacâncias. Algumas sentimentais, outras banais e os sonhos quebrados.
Amor, perdi a fé na humanidade, porem não estou impedido para tentar fazer alguma coisa. Escrever algum texto dizendo o que tem que se fazer. A receita do bolo que todos querem, seria uma arbitrariedade, mas que uma contrariedade da vida mesma. Então observo de novo o sistema em estudo e vejo esperança.
Estes dias de hoje, Os dias de ontem e os dias de amanhã. todos tem uma coisa em comum. O desuso da razão por uma grande parte das pessoas. O inconveniente de pensar em plural sempre foi a pedra no sapato. As pessoas e os conhecidos, todos tem seu tempo de amadurecimento. Alguns morrem verdes, eu não sou ninguém pra assinalar com o dedo do julgamento. Mas eles sabem.
Esperança, volto de novo pra te ver. Tomar um café contigo e conversar um pouco de cada tema que cosa meus neurônios. O bom é que você escuta-me com atenção, deixa-me pensar um pouco além do pensamento. Além das ideias que desejo profundamente converter em atos.
Os atos que levo maquinando e amadurecendo por 33 anos. Os atos que além de toda a razão e a consciência na implementação deles, são atos de fé. Fé em você que lê estas linhas e esta tentando entender a emaranha de fatos. Tá na hora de começar colegas. tá na hora de por toda a esperança, a fé e o trabalho nesses atos, por tanto tempo pensados.
Aquela parada de ônibus onde sempre meditamos da vida e de nossas vacâncias. Algumas sentimentais, outras banais e os sonhos quebrados.
Amor, perdi a fé na humanidade, porem não estou impedido para tentar fazer alguma coisa. Escrever algum texto dizendo o que tem que se fazer. A receita do bolo que todos querem, seria uma arbitrariedade, mas que uma contrariedade da vida mesma. Então observo de novo o sistema em estudo e vejo esperança.
Estes dias de hoje, Os dias de ontem e os dias de amanhã. todos tem uma coisa em comum. O desuso da razão por uma grande parte das pessoas. O inconveniente de pensar em plural sempre foi a pedra no sapato. As pessoas e os conhecidos, todos tem seu tempo de amadurecimento. Alguns morrem verdes, eu não sou ninguém pra assinalar com o dedo do julgamento. Mas eles sabem.
Esperança, volto de novo pra te ver. Tomar um café contigo e conversar um pouco de cada tema que cosa meus neurônios. O bom é que você escuta-me com atenção, deixa-me pensar um pouco além do pensamento. Além das ideias que desejo profundamente converter em atos.
Os atos que levo maquinando e amadurecendo por 33 anos. Os atos que além de toda a razão e a consciência na implementação deles, são atos de fé. Fé em você que lê estas linhas e esta tentando entender a emaranha de fatos. Tá na hora de começar colegas. tá na hora de por toda a esperança, a fé e o trabalho nesses atos, por tanto tempo pensados.
sexta-feira, 2 de março de 2018
Diario de um bêbado
Todos os dias quando acordo, nestes últimos dias quando acordo, sinto um vazio no ambiente. Um vazio no meu corpo. Um vazio na minha mente.
De novo é cedo, milhares de pensamentos passam pela minha cabeça e eu não sei sobre qual de todos eles refletir. Qual de tantos. Pensar é tão aleatório.
As noites vem quentes e tristes, sempre tristes. Minha vida é triste, tenho de confessar. Faço tudo sozinho. Queria conversar contigo e o mais perto que consigo são estes versos em pt do Brasil.
Queria é um verbo difícil de satisfazer. Sempre queremos alguma coisa a mais do que temos. Uma costume mais que política, humana. Esta humanidade que se desfaz nas minhas mãos como o açúcar desaparece no meu café preto.
O vazio ainda esta aí. Olha para mim e não fala nada. Eu não sei exatamente de onde ele vem. não tenho como saber, só posso te assinalar que sempre esta aí.
Não sabemos o que fazer com a nossa vida. Estamos bugados. A nossa geração e todas as anteriores caiu num erro sistemático. As contas nunca foram precisas.
Hoje queria chorar lágrimas mas não queria chorar sozinho. Queria chorar na tua frente, só para saber se tu chorava comigo.
A humanidade acabou parça. Acabou quando começou. Matar uma pessoa é como pisar uma barata. Normal.
Amar alguém é só questão de um "eu gosto" lançado no ar. No ar da rede que tem a humanidade pressa numa cadeira vazia.
De novo é cedo, milhares de pensamentos passam pela minha cabeça e eu não sei sobre qual de todos eles refletir. Qual de tantos. Pensar é tão aleatório.
As noites vem quentes e tristes, sempre tristes. Minha vida é triste, tenho de confessar. Faço tudo sozinho. Queria conversar contigo e o mais perto que consigo são estes versos em pt do Brasil.
Queria é um verbo difícil de satisfazer. Sempre queremos alguma coisa a mais do que temos. Uma costume mais que política, humana. Esta humanidade que se desfaz nas minhas mãos como o açúcar desaparece no meu café preto.
O vazio ainda esta aí. Olha para mim e não fala nada. Eu não sei exatamente de onde ele vem. não tenho como saber, só posso te assinalar que sempre esta aí.
Não sabemos o que fazer com a nossa vida. Estamos bugados. A nossa geração e todas as anteriores caiu num erro sistemático. As contas nunca foram precisas.
Hoje queria chorar lágrimas mas não queria chorar sozinho. Queria chorar na tua frente, só para saber se tu chorava comigo.
A humanidade acabou parça. Acabou quando começou. Matar uma pessoa é como pisar uma barata. Normal.
Amar alguém é só questão de um "eu gosto" lançado no ar. No ar da rede que tem a humanidade pressa numa cadeira vazia.
Os planos e você
Estou nesta casa, onde esteve tantas outras vezes. más, desta vez é diferente. Minha alma quer ficar um pouco mais. No fundo ela sabe que é a última vez.
Tristeza?. Oh! melancolia infinita. Ela veio comigo desde o ventre da mãe. Enche de lágrimas este rosto jovem e cansado. Cansado de não lutar as guerras propostas por os outros, as batalhas necessárias para mostrar que vivemos uma vida saudável.
Ontem a moça que aparece todo dia no mesmo horário, perguntou-me por que eu escrevo em português estes versos. Ontem não consegui responder. O gaguejar dos meus lábios falou que era a língua para comunicar-me contigo. Teu idioma, onde possivelmente me enxergas melhor. Tua linguagem onde o mais provável seja que não entendas nada do que eu digo.
Hoje estou na casa, minha segunda casa ou terceira. não sei. Esta foi a casa onde morei uns anos e vi você como ninguém te viu. Só na escuridão conheci o amor e na solidão conheci o amigo. Esta casa me deixa hoje partir. Estou indo para um outro lugar. Melhor ou pior, nada sabe disso. Poderia te amar duas vezes mas, até três se bobear.
A casa fica, eu vou embora.
Tristeza?. Oh! melancolia infinita. Ela veio comigo desde o ventre da mãe. Enche de lágrimas este rosto jovem e cansado. Cansado de não lutar as guerras propostas por os outros, as batalhas necessárias para mostrar que vivemos uma vida saudável.
Ontem a moça que aparece todo dia no mesmo horário, perguntou-me por que eu escrevo em português estes versos. Ontem não consegui responder. O gaguejar dos meus lábios falou que era a língua para comunicar-me contigo. Teu idioma, onde possivelmente me enxergas melhor. Tua linguagem onde o mais provável seja que não entendas nada do que eu digo.
Hoje estou na casa, minha segunda casa ou terceira. não sei. Esta foi a casa onde morei uns anos e vi você como ninguém te viu. Só na escuridão conheci o amor e na solidão conheci o amigo. Esta casa me deixa hoje partir. Estou indo para um outro lugar. Melhor ou pior, nada sabe disso. Poderia te amar duas vezes mas, até três se bobear.
A casa fica, eu vou embora.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Flashes
Explosões de sensações, fragmentos de massas voando no local. Cabeça revolucionada, frequência de infinitas revoluções por minuto. Não vai ter ação por que a reação chego atrasada. Esquecendo que tinha um par.
Medula óssea em renovação. um milhão de pulsos elétricos percorrem o corpo. Corpo infinitamente vazio ocupando um lugar cheio de vida. Pendurado na nada.
Uma outra explosão acontecendo, universos paralelos que se vem mas não se tocam, espaço tempo adiantado. Cuspidor de palavras que não chegam no destino marcado.
O vazio não deixa transportar palavras, por isso este grande silencio enquanto nós observamos, um na frente do outro. Mas uma explosão e o limite neuronal vai para zero velozmente como uma função exponencial. Visita no medico para detetar uma doença. Roleta russa para se atirar no meio da cabeça.
Carne em descomposição depois de sair da placenta. Metais pesados no sangue, pele oxidada, olhos sem foco e uma montanha de pedaços quebrados. Partes de neurônios acreditaram em alguma coisa e bateram a cabeça quadruplicando o espaço tempo da tristeza.
Odeio ser aquilo que quis ser. Me diz uma coisa antares, quanto tempo você leva aí?. quem te pariu? Quando eu vou voltar para casa. Qual casa?. O Horizonte de acontecimentos esta fechado por reparações. Mais uma explosão, Albert Einstein "Deus não joga aos dados". Joga sim, e sempre perde.
Última bebida, ultima respiração, ultima agonia. Não tem final, sempre tem algo que não deixa terminar o sofrimento. Alguma coisa depois da última. Explosões de sensações, fragmentos de massas voando no local...
Medula óssea em renovação. um milhão de pulsos elétricos percorrem o corpo. Corpo infinitamente vazio ocupando um lugar cheio de vida. Pendurado na nada.
Uma outra explosão acontecendo, universos paralelos que se vem mas não se tocam, espaço tempo adiantado. Cuspidor de palavras que não chegam no destino marcado.
O vazio não deixa transportar palavras, por isso este grande silencio enquanto nós observamos, um na frente do outro. Mas uma explosão e o limite neuronal vai para zero velozmente como uma função exponencial. Visita no medico para detetar uma doença. Roleta russa para se atirar no meio da cabeça.
Carne em descomposição depois de sair da placenta. Metais pesados no sangue, pele oxidada, olhos sem foco e uma montanha de pedaços quebrados. Partes de neurônios acreditaram em alguma coisa e bateram a cabeça quadruplicando o espaço tempo da tristeza.
Odeio ser aquilo que quis ser. Me diz uma coisa antares, quanto tempo você leva aí?. quem te pariu? Quando eu vou voltar para casa. Qual casa?. O Horizonte de acontecimentos esta fechado por reparações. Mais uma explosão, Albert Einstein "Deus não joga aos dados". Joga sim, e sempre perde.
Última bebida, ultima respiração, ultima agonia. Não tem final, sempre tem algo que não deixa terminar o sofrimento. Alguma coisa depois da última. Explosões de sensações, fragmentos de massas voando no local...
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Sem razão
Sem arrependimentos?. Ainda sinto o amor no ar. O amor por ela. Meu luto é verde, sempre vai ser. Sinto falta da sua risada louca e das conversas sem final. Amo muito.
Deixo o amor hoje. Deixei o amor ontem. Deixei o amor por alguma coisa que não aconteceu. Deixo o amor pelo medo. Medo de arriscar, medo de amar demais, medo de viver intensamente assim com ela.
Sem arrependimentos?. Tenho todo o arrependimento acumulado nas costas e vou carregar com ele pela minha propria escolha. Preferir sofrir sozinho a vida, é muito orgulho. Preferir perder todo por não arriscar nada é minha maior tolice.
Deixar o amor hoje, de novo. As probabilidades diminuem. A matemática já não é suficiente. O raciocínio tornou-se leigo, tornou-se idiota.
Vai ágora coração, é o teu momento. Deixo na tuas mãos o enigma. Me salva coração, por favor me salva!.
Deixo o amor hoje. Deixei o amor ontem. Deixei o amor por alguma coisa que não aconteceu. Deixo o amor pelo medo. Medo de arriscar, medo de amar demais, medo de viver intensamente assim com ela.
Sem arrependimentos?. Tenho todo o arrependimento acumulado nas costas e vou carregar com ele pela minha propria escolha. Preferir sofrir sozinho a vida, é muito orgulho. Preferir perder todo por não arriscar nada é minha maior tolice.
Deixar o amor hoje, de novo. As probabilidades diminuem. A matemática já não é suficiente. O raciocínio tornou-se leigo, tornou-se idiota.
Vai ágora coração, é o teu momento. Deixo na tuas mãos o enigma. Me salva coração, por favor me salva!.
Album sem título
Queria ser de amor, queria ser de beijos.
Queria ter nada, queria pensar menos.
Hoje vi ninguém na rua.
Estranho!, porque é carnaval e
na internet tinha um monte de pessoas fantaseadas.
Queria ter nada, queria pensar menos.
Hoje vi ninguém na rua.
Estranho!, porque é carnaval e
na internet tinha um monte de pessoas fantaseadas.
Balada
Sentei num banquinho do salão onde dançava. Dançava com amigos e com desconhecidos.
Tuda essa dança, todo esse amasso. Tanto frio na alma, tanto vazio dentro dos corpos.
Dança fria, sem calor, sem alegria. Uma mecânica corporal sem vida.
Lembrei da mãe, quando ela dançava era alegria. Nada de coreografia, dança autoral. Toda dança era uma composição diferente, como as músicas que dançavamos.
Saudades de ti mãe, infinito é muito pouco. As lagrimas realmente nunca acabam. Hoje curto muito aquela tua dança de alegria. Alegria transbordada e cheia de simpatia.
Amor é muito pouco. As lembranças realmente nunca acabam.
Tuda essa dança, todo esse amasso. Tanto frio na alma, tanto vazio dentro dos corpos.
Dança fria, sem calor, sem alegria. Uma mecânica corporal sem vida.
Lembrei da mãe, quando ela dançava era alegria. Nada de coreografia, dança autoral. Toda dança era uma composição diferente, como as músicas que dançavamos.
Saudades de ti mãe, infinito é muito pouco. As lagrimas realmente nunca acabam. Hoje curto muito aquela tua dança de alegria. Alegria transbordada e cheia de simpatia.
Amor é muito pouco. As lembranças realmente nunca acabam.
Saudações
Quero ver você de novo, sentir seu cheiro e seu abraço.
A saudade chega naquele momento onde nem te falo.
Foi muito bom tu compartilhar um pedaço da tua vida comigo.
Que bom foi te amar, que bom foi sentir-me amado.
A saudade chega naquele momento onde nem te falo.
Foi muito bom tu compartilhar um pedaço da tua vida comigo.
Que bom foi te amar, que bom foi sentir-me amado.
Diario
Cuspir palavras. Tem dias onde só consigo fazer isso. Amarte a noite é o maior prazer. Amarte no dia é o meu maior trampo.
Cuspir bobagens, tem dias onde só consigo fazer isso.
Assinar:
Postagens (Atom)