É normal ter medo em dias cinzas e é normal ter medo em dias abertos a luz do sol. É normal ter medo em qualquer instante de tempo. Fomos feitos de medo.
O parque da esquina da casa, onde tantas pessoas vão dar uma voltinha para espairecer e alguns para cuidar da saúde física e mental. Tem pessoas como eu que usam o espaço para conversar enquanto damos uma caminhada. Duas pessoas juntas já é boa companhia, já é bom demais.
Naquela praça levam os cachorros para exercitar-se, correr um pouco trás os discos voadores, também nessa praça tem amantes que se beijam nas sombras das folhas das árvores, alguns encostados no tronco. Alguns casais sentados na grama se dizem silêncios, palavras que ninguém consegue ouvir. Só as almas conetadas nesse dialogo.
Sempre acontece alguma situação especial naquela praça, mesmo eu não estando aí, sempre vejo a vida passar pelos meus olhos, mesmo eu não estando aqui. Entender as dúvidas e acalmar as dores precisa de uma arte, que ganhe em imaginação e veja o tom verde dos fatos.
Quero me aproximar do amor, da natureza, da humanidade; Como nunca antes me aproximei, com o olhar distinto e o peito aberto, com medo, porem com segurança e valentia. Usando todas as qualidades necessárias para conseguir esse objetivo de amar e ser amado.
Naquela praça tudo o que acontece é sobre amor, nestes espaços nestes sentidos todo o que percebemos se liga a uma forma de amor, aquela coisa que une as pessoas, os objetos, os bichos. Laços invisíveis que crescem como galhos de árvores, que vão ramificando até formar aquela sombra acolhedora que brinda sossego e bem estar para quem ocupa esse espaço nesse instante de tempo.
Tem árvores que precisam de cuidado para crescer, porem depois de um determinado tempo viram uma imensidão, como o céu azul da cor do mar. Sair daquele conforto sempre nos confronta com o medo, com nós mesmos. O espelho mostra o que somos. Uma mistura de elementos químicos que tem como principio fundamental arder, queimar oxigênio.
Essa praça, é a nossa casa, nosso quintal. É o cantinho onde pesquisamos dentro de nós, onde a gente se reconhece como pessoas, seres humanos bem inferiores à grandeza que envolve-nos.
Este blog é dedicado para compartilhar poesias. Feito com o ânimo de mostrar os resultados das visitas da inspiração em diferentes momentos e lugares. As vezes visitas apropriadas e produtivas (desde meu humilde ponto de vista) e outras vezes visitas confusas devido que não entendo direito o que ela quer me dizer.
terça-feira, 16 de junho de 2020
quinta-feira, 4 de junho de 2020
As três Marias e os dois ancianos.
Cheiro de flores noturnas, ela veste seu casaco vermelho. Cor linda de vestir. Entre agulha é fios costura seu coração. Com um sutil e simples nó que repete-se milhares de vezes. Mostrando para mim que a continuidade são pequenos passos.
Noites de pensamentos e lembranças de amores, ela olha para mim e pergunta se esta todo bem. É o jeito de ser magnânima. Sempre quero voltar naquele parquinho, fazia-me bem. A casa do velho é um achado, um castelo no meio de um oásis de pessoas queridas. Sempre estávamos ai. A rua e a casa contam historias no dia e na noite, sempre ouve-se o vento levando palavras de lugar em lugar, de pessoa à pessoa.
Achada e perdida, retoma a linha de novo com a precisão que a abelha possa na flor para extrair o néctar que da vida ao ninho, Assim ela da vida a diversas criações que são fruto das suas lutas internas. Um universo mora ali dentro, onde não consigo enxergar.
Sentada na cadeira, do lado de fora esta a outra ela, que fica assutada quando me vê, porque não entende esse meu jeito de brincar. Preta, quanto dera por um último passeio.
Sinto para fumar um cigarro, naquele cantinho que não deixa bater a luz do sol, porem não é escuro. Degraus que guardam historias também, e ainda hoje devem estar escrevendo muitas outras. Eles são dois irmãos um já tem o cabelo cinza, é o mais velho. O outro gosta de se vestir bem e anda tudo tudo.
Eu conversando com eles e aparece a outra personagem de este verso. A maravilhosa, a charmosa, a incontrolável, a indomável. A geniosa mais companheira que já conheci e para qual nunca o amor é suficiente. Ela suga de um jeito que tenho de ficar esperto para não morrer afogado pela sua intensa presença.
O que esta fazendo?, pergunta de longe para mim a costureira de sonhos.
Nada, pensando. Respondo.
Noites de pensamentos e lembranças de amores, ela olha para mim e pergunta se esta todo bem. É o jeito de ser magnânima. Sempre quero voltar naquele parquinho, fazia-me bem. A casa do velho é um achado, um castelo no meio de um oásis de pessoas queridas. Sempre estávamos ai. A rua e a casa contam historias no dia e na noite, sempre ouve-se o vento levando palavras de lugar em lugar, de pessoa à pessoa.
Achada e perdida, retoma a linha de novo com a precisão que a abelha possa na flor para extrair o néctar que da vida ao ninho, Assim ela da vida a diversas criações que são fruto das suas lutas internas. Um universo mora ali dentro, onde não consigo enxergar.
Sentada na cadeira, do lado de fora esta a outra ela, que fica assutada quando me vê, porque não entende esse meu jeito de brincar. Preta, quanto dera por um último passeio.
Sinto para fumar um cigarro, naquele cantinho que não deixa bater a luz do sol, porem não é escuro. Degraus que guardam historias também, e ainda hoje devem estar escrevendo muitas outras. Eles são dois irmãos um já tem o cabelo cinza, é o mais velho. O outro gosta de se vestir bem e anda tudo tudo.
Eu conversando com eles e aparece a outra personagem de este verso. A maravilhosa, a charmosa, a incontrolável, a indomável. A geniosa mais companheira que já conheci e para qual nunca o amor é suficiente. Ela suga de um jeito que tenho de ficar esperto para não morrer afogado pela sua intensa presença.
O que esta fazendo?, pergunta de longe para mim a costureira de sonhos.
Nada, pensando. Respondo.
terça-feira, 2 de junho de 2020
Vísceras IV
O que fica? O que salva nossa alma? O que envelhece assim que chega a causar aquela osmose de corpo e alma. A sinceridade contigo, comigo. As tardes de caminhada, as conversas. Noites frias de inverno batem na porta e anjos sem assas andam pela rua. Tentando entender, tentando viver um dia de vez. O bar está com cervejas frias, tem cigarros na vitrine e ainda lotado de objetos, esta vazio.
Introspetivamente uma gota de chuva cai, apos esse sublime sacrifício vem uma reação em cadeia e trilhões de gotas imolam-se contra o chão, explodem. Os sentimentos são exumados, o telão desse e a peça acaba. A morte sempre do lado. A beleza também gasta-se e chegará o dia que não entendamos como passo tudo, por que nem lembrarei, nem lembraras, nem lembraremos. A unica coisa que ficará sera o que pode ter sido.
Desgasto células nestas linhas e os dedos tremem em uma mistura, osso e carne, ódio, ressentimento, amor, esperança. tudo junta-se por alguma força elemental. Impossível de perceber, sem ordem, sem compaixão, sem misericórdia. Estacas no peito são pregadas, morrem os vampiros com a luz do sol, morrem as galaxias que não conseguem deter a sua aceleração e se destroçam aos pedaços em milhares de elementos desconhecidos, neste mesmo instante diminuto de tempo.
Costurar as feridas, emendar-se, levantar-se e ver para o horizonte. Destino tem muito ainda, nesta vida ou na outra. impensáveis são as coisas que deveriam ter acontecido. As reflexões estão demais. Sonhos foram excluídos, deletados. vísceras espalhadas dentro do nosso ser aumentam o desespero de viver, dores aparecem, veias que explodem pelo pulso insanável do coração.
Animais cósmicos vem a mente e navegam entre mares negros, por que o vazio não tem cor, não tem nada e nada é uma coisa, uma palavra esquecida pelos profetas ciganos que tem sua historia falada. Eu não sou o mesmo, você não é a mesma, eles não são iguais a nós. Somos mutações de inconsciência embebida no mais longe poço do cérebro, um buraco preto dentro de nós consome nosso ser, arde como a Roma.
Raiva nas palavras, desejo de morte, nada faz sentido, O vazio absoluto cresce com os anos, ficamos mais longe os uns dos outros, aquela força repulsiva nos afasta, desgasta-nos, apodrece o melhor de nós.
Assassina-me!, atira bem no meio do meu peito, não me deixe moribundo, desvalido. Me da uma morte digna, eu mereço isso.
zumbidos de musicas estremecem as fibras e os tecidos, as agulhas já não doem, o impacto é iminente, bato de novo no pé. Os corvos estão maiores, cresceram dentro de mim. A guerra acabou, os soldados voltam mutilados, assim vai ser até o fim dos nossos dias. A carne vai ser consumida, engolida por seres microscópicos, interestelares. Alimentados com nossas dores, com todo o sofrimento deste mundo insano.
Ainda chove aqui fora, e não termino de escrever. Tenho muito a dizer e não vou conseguir neste poema sem sentido próprio, iluminado só pelas minhas vivencias de ontem, do mês passado, de um ano atras, dez anos no tempo. Para o universo nada, para mim o absurdo toma conta desde que nascemos, desde que aquele espermatozoide encontra o ovulo começa o carma. Qual é essa divida que tenho?, que temos? por que não consigo pagar, querem meu sangue? que posso te oferecer neste inferno, como posso te pagar pela injustiça, pelo que tenho culpa, pelo que eu sou, pelo que eu serei.
Estamos lidando, porem alguns de nós vão parar. e dessa vez será para sempre. Asilados, aislados, marcados, abusados, perdidos, sufocados. A maquina não vai parar. As engrenagens estão lubrificadas até o infinito, estou de passo, estamos de passo e pronto veremos a posição das coisas, das palavras que não serão ditas, do nome que não dei. Do que saiu e do que entro pela porta e ficou tatuado na pele e escurecido com os anos.
Ontem morri, hoje morri de novo, amanha também e assim até que o hotel de Gilbert seja totalmente preenchido.
Introspetivamente uma gota de chuva cai, apos esse sublime sacrifício vem uma reação em cadeia e trilhões de gotas imolam-se contra o chão, explodem. Os sentimentos são exumados, o telão desse e a peça acaba. A morte sempre do lado. A beleza também gasta-se e chegará o dia que não entendamos como passo tudo, por que nem lembrarei, nem lembraras, nem lembraremos. A unica coisa que ficará sera o que pode ter sido.
Desgasto células nestas linhas e os dedos tremem em uma mistura, osso e carne, ódio, ressentimento, amor, esperança. tudo junta-se por alguma força elemental. Impossível de perceber, sem ordem, sem compaixão, sem misericórdia. Estacas no peito são pregadas, morrem os vampiros com a luz do sol, morrem as galaxias que não conseguem deter a sua aceleração e se destroçam aos pedaços em milhares de elementos desconhecidos, neste mesmo instante diminuto de tempo.
Costurar as feridas, emendar-se, levantar-se e ver para o horizonte. Destino tem muito ainda, nesta vida ou na outra. impensáveis são as coisas que deveriam ter acontecido. As reflexões estão demais. Sonhos foram excluídos, deletados. vísceras espalhadas dentro do nosso ser aumentam o desespero de viver, dores aparecem, veias que explodem pelo pulso insanável do coração.
Animais cósmicos vem a mente e navegam entre mares negros, por que o vazio não tem cor, não tem nada e nada é uma coisa, uma palavra esquecida pelos profetas ciganos que tem sua historia falada. Eu não sou o mesmo, você não é a mesma, eles não são iguais a nós. Somos mutações de inconsciência embebida no mais longe poço do cérebro, um buraco preto dentro de nós consome nosso ser, arde como a Roma.
Raiva nas palavras, desejo de morte, nada faz sentido, O vazio absoluto cresce com os anos, ficamos mais longe os uns dos outros, aquela força repulsiva nos afasta, desgasta-nos, apodrece o melhor de nós.
Assassina-me!, atira bem no meio do meu peito, não me deixe moribundo, desvalido. Me da uma morte digna, eu mereço isso.
zumbidos de musicas estremecem as fibras e os tecidos, as agulhas já não doem, o impacto é iminente, bato de novo no pé. Os corvos estão maiores, cresceram dentro de mim. A guerra acabou, os soldados voltam mutilados, assim vai ser até o fim dos nossos dias. A carne vai ser consumida, engolida por seres microscópicos, interestelares. Alimentados com nossas dores, com todo o sofrimento deste mundo insano.
Ainda chove aqui fora, e não termino de escrever. Tenho muito a dizer e não vou conseguir neste poema sem sentido próprio, iluminado só pelas minhas vivencias de ontem, do mês passado, de um ano atras, dez anos no tempo. Para o universo nada, para mim o absurdo toma conta desde que nascemos, desde que aquele espermatozoide encontra o ovulo começa o carma. Qual é essa divida que tenho?, que temos? por que não consigo pagar, querem meu sangue? que posso te oferecer neste inferno, como posso te pagar pela injustiça, pelo que tenho culpa, pelo que eu sou, pelo que eu serei.
Estamos lidando, porem alguns de nós vão parar. e dessa vez será para sempre. Asilados, aislados, marcados, abusados, perdidos, sufocados. A maquina não vai parar. As engrenagens estão lubrificadas até o infinito, estou de passo, estamos de passo e pronto veremos a posição das coisas, das palavras que não serão ditas, do nome que não dei. Do que saiu e do que entro pela porta e ficou tatuado na pele e escurecido com os anos.
Ontem morri, hoje morri de novo, amanha também e assim até que o hotel de Gilbert seja totalmente preenchido.
segunda-feira, 1 de junho de 2020
Causalidade
No aguardo do dia seguinte o dia anterior passa lento e o atual despercebido. Noites de solidão e frio do inverno batem na janela. Janela que se mexe como querendo me dizer uma palavra, tal vez um grito. Soprando, o vento entra no meu cobertor e me faz companhia, gelada companhia. Melhor que nada né, não posso reclamar. Assim me ensinaram, tem coisas piores e pelo menos estamos vivos e com saúde.
Agora faz sentido ou não aquela frase do verso anterior, fomos criados com a resignação de nosso nível social, com uma ideia de falsa liberdade que nunca esteve, que nunca está. Foi embora no momento que fomos jogados da matriz materna, aquele lugar quente e coberto, onde éramos os donos absolutos do meio do nada, sempre isolados desde que fomos criados.
Aquele velhinho que morava do lado do me quarto, o conheci hoje. Veio com sua companheira para pegar umas plantas e uma terra que tinha deixado no jardim. Obviamente eu nem tinha percebido, eu já nem olho detalhadamente nas coisas, estou perdendo meu toque. O casal de velhinhos fofos gritaram na porta o nome de A. meu outro vizinho que dividiu áreas comuns com eles. Sem resposta eu assomei meu nariz, como sempre onde não fui chamado. Más foi legal, o velhinho pediu para mim que pega-se um maracujá do chão. No outro dia eu tinha visto um outro maracujá no chão, porém foi quando o velhinho pediu para mim que descobri que tem um pé de maracujá no meu quintal.
Diz pra eles que o A. tinha ido caminhar, nesse horário do por do sol ele faz isso, é a sua rotina que segue fielmente para não sentir o tédio do vazio. Logo depois pediram para eu abrir a porta pra eles pegar as plantinhas. Na verdade as plantinhas estavam secas nem o A. nem eu temos essa costume linda de cuidar das plantas. Eu fiz um gesto e eles continuaram seu pedido me contando que já tinham morado aqui, eu abri e ajudei a senhora pegando um saco de terra e colocando dentro do carro (sim a gente envelhece e começa gostar de terra). Foi um momento especial onde teve a oportunidade de mostrar quanto eu sou gentil.
A mulher C. inquieta quis dar uma olhada no outro lado do quintal e foi, eu nem diz nada. Foi a casa dela, o seu N ficava olhando o pé de maracujá, despindo a arvore de suas folhas com seu olhar, procurando só a figura de esfera da fruta aceda. Parafraseou entre dentes que não tinha como sem sua barra de abaixar maracujás, especialmente desenhada por ele para esse propósito.
ajudei a dona C. levar os vasos ao carro e me contaram que moravam perto dai, que eles eram do sul, a dona C pergunto de donde eu era e respondi do norte. Ela agradeceu a ajuda e me deu um presente que agora não sei como cuidar, ela diz: tem uns pé de batata doce que eu cultivei naquele outro quintal pegue elas quando crescer.
Antes de entrar em casa olhei para meus pés de batata doce e pensei e agora como cuido de vocês?. Depois pensei de novo: eles já estavam ai quando eu cheguei e nunca precisaram de mim, por que irão precisar agora?. Esse pensamento não tirou a necessidade de toda vez que vou sair de casa olhe pra os pés de batata doce e verifique se estão bem.
Agora faz sentido ou não aquela frase do verso anterior, fomos criados com a resignação de nosso nível social, com uma ideia de falsa liberdade que nunca esteve, que nunca está. Foi embora no momento que fomos jogados da matriz materna, aquele lugar quente e coberto, onde éramos os donos absolutos do meio do nada, sempre isolados desde que fomos criados.
Aquele velhinho que morava do lado do me quarto, o conheci hoje. Veio com sua companheira para pegar umas plantas e uma terra que tinha deixado no jardim. Obviamente eu nem tinha percebido, eu já nem olho detalhadamente nas coisas, estou perdendo meu toque. O casal de velhinhos fofos gritaram na porta o nome de A. meu outro vizinho que dividiu áreas comuns com eles. Sem resposta eu assomei meu nariz, como sempre onde não fui chamado. Más foi legal, o velhinho pediu para mim que pega-se um maracujá do chão. No outro dia eu tinha visto um outro maracujá no chão, porém foi quando o velhinho pediu para mim que descobri que tem um pé de maracujá no meu quintal.
Diz pra eles que o A. tinha ido caminhar, nesse horário do por do sol ele faz isso, é a sua rotina que segue fielmente para não sentir o tédio do vazio. Logo depois pediram para eu abrir a porta pra eles pegar as plantinhas. Na verdade as plantinhas estavam secas nem o A. nem eu temos essa costume linda de cuidar das plantas. Eu fiz um gesto e eles continuaram seu pedido me contando que já tinham morado aqui, eu abri e ajudei a senhora pegando um saco de terra e colocando dentro do carro (sim a gente envelhece e começa gostar de terra). Foi um momento especial onde teve a oportunidade de mostrar quanto eu sou gentil.
A mulher C. inquieta quis dar uma olhada no outro lado do quintal e foi, eu nem diz nada. Foi a casa dela, o seu N ficava olhando o pé de maracujá, despindo a arvore de suas folhas com seu olhar, procurando só a figura de esfera da fruta aceda. Parafraseou entre dentes que não tinha como sem sua barra de abaixar maracujás, especialmente desenhada por ele para esse propósito.
ajudei a dona C. levar os vasos ao carro e me contaram que moravam perto dai, que eles eram do sul, a dona C pergunto de donde eu era e respondi do norte. Ela agradeceu a ajuda e me deu um presente que agora não sei como cuidar, ela diz: tem uns pé de batata doce que eu cultivei naquele outro quintal pegue elas quando crescer.
Antes de entrar em casa olhei para meus pés de batata doce e pensei e agora como cuido de vocês?. Depois pensei de novo: eles já estavam ai quando eu cheguei e nunca precisaram de mim, por que irão precisar agora?. Esse pensamento não tirou a necessidade de toda vez que vou sair de casa olhe pra os pés de batata doce e verifique se estão bem.
sábado, 30 de maio de 2020
A carta
Analisando bem, pensando profundamente, virando a cabeça e passando a mão no cabelo, coçando os neurônios. Estou perdido na situação atual. reivindicando que a crise sempre existiu, sempre estamos sujeitos a qualquer coisa que possa acontecer, boa ou ruim. Todo instante acontece algo que marca nosso destino de um jeito imprevisível. Até o agora não é certeza nada.
Números de datas passam na minha frente, enquanto converso com meu pai. Poemas pessoais que parecem o diário da minha vida, cores e sabores que ainda lembro, porem perdi algumas coisas que ainda não consegui identificar. Os sinais que indicam o caminho a seguir na minha vida estão confusos, não consigo identificá-los.
A falta das pessoas queridas vira mais forte e meu coração fica mais duro. já não sei onde esta a minha sensibilidade, deve andar de farra por ai em qualquer lugar. Espero que volte logo e meus sentimentos estejam renovados. Fico no aguardo, por que é a unica certeza, o tempo não para. A paciência é uma grande virtude e estou revigorando-a.
Noites com agitação na respiração invadem a minha rotina de dormir bem. Acordar agitado e beber uma água como se tivesse atravessado o deserto do Saara. Eita, bons tempos passados que caluniam meu futuro.
Trabalho em varias coisas no dia e pago com isso o tédio do encerro, porem fico devendo e essa dívida aumenta tudo dia.
Que bom que é comer pão de mel, com chocolate, no inverno.
Os pequenos momentos hoje fazem o maior sentido. Ela não acreditou quando eu disse que sabia tudo. Espero que algum dia nesta vida ou nas outras entenda o conteúdo desse momento em especifico, quando falei.
Já virei uma nuvem no meio do céu aberto e senti os petá-los das flores cheirar meu rosto. Já passei por vários caminhos e dei a volta quando queria ter parado naquela padaria e tomar um café da tarde.
Já virei o bicho cego de paixão na intimidade e cortei minha mão com a faca da cozinha, aquela faca de cortar o tomate. Já peguei o ônibus errado e teve que pedir dinheiro na rua para voltar ao meu destino.
Dormir na rua depois de assistir o show completo da tua banda favorita. Deitar no banco do parquinho e curtir as nuvens passando e mostrando varias formas desenhadas pela minha inconsciência.
Aí, tenho algumas das coisas que me dão o direito de dizer que já sei tudo, por que nessa frase esta embebido que também não sei nada. É o paradoxo da vida, sempre estamos aprendendo e desaprendendo.
A caminhada só acaba para começar uma outra.
Deixo aqui estas linhas inadequadamente escritas para que fique prova das minha reflexões perdidas nesse tempo que não para.
atenciosamente.
Números de datas passam na minha frente, enquanto converso com meu pai. Poemas pessoais que parecem o diário da minha vida, cores e sabores que ainda lembro, porem perdi algumas coisas que ainda não consegui identificar. Os sinais que indicam o caminho a seguir na minha vida estão confusos, não consigo identificá-los.
A falta das pessoas queridas vira mais forte e meu coração fica mais duro. já não sei onde esta a minha sensibilidade, deve andar de farra por ai em qualquer lugar. Espero que volte logo e meus sentimentos estejam renovados. Fico no aguardo, por que é a unica certeza, o tempo não para. A paciência é uma grande virtude e estou revigorando-a.
Noites com agitação na respiração invadem a minha rotina de dormir bem. Acordar agitado e beber uma água como se tivesse atravessado o deserto do Saara. Eita, bons tempos passados que caluniam meu futuro.
Trabalho em varias coisas no dia e pago com isso o tédio do encerro, porem fico devendo e essa dívida aumenta tudo dia.
Que bom que é comer pão de mel, com chocolate, no inverno.
Os pequenos momentos hoje fazem o maior sentido. Ela não acreditou quando eu disse que sabia tudo. Espero que algum dia nesta vida ou nas outras entenda o conteúdo desse momento em especifico, quando falei.
Já virei uma nuvem no meio do céu aberto e senti os petá-los das flores cheirar meu rosto. Já passei por vários caminhos e dei a volta quando queria ter parado naquela padaria e tomar um café da tarde.
Já virei o bicho cego de paixão na intimidade e cortei minha mão com a faca da cozinha, aquela faca de cortar o tomate. Já peguei o ônibus errado e teve que pedir dinheiro na rua para voltar ao meu destino.
Dormir na rua depois de assistir o show completo da tua banda favorita. Deitar no banco do parquinho e curtir as nuvens passando e mostrando varias formas desenhadas pela minha inconsciência.
Aí, tenho algumas das coisas que me dão o direito de dizer que já sei tudo, por que nessa frase esta embebido que também não sei nada. É o paradoxo da vida, sempre estamos aprendendo e desaprendendo.
A caminhada só acaba para começar uma outra.
Deixo aqui estas linhas inadequadamente escritas para que fique prova das minha reflexões perdidas nesse tempo que não para.
atenciosamente.
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Comunicação
Escuto e vejo as mensagens que deixa na caixa, vejo o amor que é uma flor olhando pra o sol. Seu olhar brilhante ilumina a escuridão do meu quarto. Eu queria estar ai, mas não posso. O destino joga comigo, joga com nós.
Acredito fielmente na justiça e sou uma pessoa justa. aprendi desde criança, graças a minha mãe que a vida na terra é extremante difícil, cheia de horrores e absurdos. totalmente ilógica.
Também aprendi que podemos desenvolve-nos no carinho e no amor, e que esse é o melhor jeito de passar por aqui com dignidade. Nascemos para crescer e experimentar diferentes estados que a natureza e a nossa natureza nos mostra.
Vamos andando pela vida, eu prefiro dar um passo de vez. Tenho meus medos, minhas virtudes e meus defeitos. A maioria são defeitos e com o tempo tenho reconhecido eles e virão muitos mais. Por isso cada vez ando mais devagar.
De novo, sou muito grato com minha mãe e com meu pai que me ensinaram o básico para poder caminhar por esses espinhos, sempre pra frente, passando pelas dificuldades com a melhor cara e sempre dando um sorriso para toda alma que encontro na rota.
Continuo andando.
Acredito fielmente na justiça e sou uma pessoa justa. aprendi desde criança, graças a minha mãe que a vida na terra é extremante difícil, cheia de horrores e absurdos. totalmente ilógica.
Também aprendi que podemos desenvolve-nos no carinho e no amor, e que esse é o melhor jeito de passar por aqui com dignidade. Nascemos para crescer e experimentar diferentes estados que a natureza e a nossa natureza nos mostra.
Vamos andando pela vida, eu prefiro dar um passo de vez. Tenho meus medos, minhas virtudes e meus defeitos. A maioria são defeitos e com o tempo tenho reconhecido eles e virão muitos mais. Por isso cada vez ando mais devagar.
De novo, sou muito grato com minha mãe e com meu pai que me ensinaram o básico para poder caminhar por esses espinhos, sempre pra frente, passando pelas dificuldades com a melhor cara e sempre dando um sorriso para toda alma que encontro na rota.
Continuo andando.
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Companheira
Bom dia, dormiu bem? deixei o pó de café na mesa e também tem leite se quiser chocolate. Na geladeira tem queijo crema e manteiga. Come com as torradas e o pão sírio que deixei na mesa da cozinha.
Toma banho para relaxar, bom trabalho nessa tese e muito animo, você esta quase lá.
Ps: Eu acordo umas 11:30hrs.
Kisses :*
Toma banho para relaxar, bom trabalho nessa tese e muito animo, você esta quase lá.
Ps: Eu acordo umas 11:30hrs.
Kisses :*
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Pandemia
Encontrei um diário na solidão do meu quarto. Abri ele e vi a historia de minha vida em duas páginas. imagina o curto que foi meu bom senso.
Esta noite vem a lua do frio, ventos de fora mexem com as árvores, como uma dança. No dia e na noite, sem tempo nem espaço. Simplesmente encontram-se, juntam-se, misturam-se e dançam ao som do nada. Eles dançam por que é questão de método natural, eu acho.
Vejo também pela janela, algumas pessoas que caminham pela rua, de tarde e de manhã, sem tempo nem espaço. Eles tentam conservar a sua saúde, corporal e mental. Eles andam por que é questão de método natural, eu acho.
A música de Charlie é minha nova motivação, grande Charlie, "consegui licor e fiquei bêbado no banheiro de um bar". A música de Draco me da fé. Reza por mim amor, reza por mim sempre que puder.
Os dias vão se passando assim, numa época escura, na verdade sempre foi escura. Hoje vemos essa escuridão mais de cara. Muita superficialidade na vida, pouca importância para o amor, o abraço, o beijo, a escuta, o conselho, a ajuda, a fé, a vista do mar, os sentimentos das pessoas, o sossego do cachorro depois de passear.
Tantas coisas que reconheço hoje, e não reconheci ontem. Tanto que deixei passar e tanto que vou deixar passar, Já não me preocupa, vou viver com meus créditos e com o que possa fazer neste tempo que me resta até o fim. Tomara e seja algo bom e tire o melhor da minha vida.
Esta noite vem a lua do frio, ventos de fora mexem com as árvores, como uma dança. No dia e na noite, sem tempo nem espaço. Simplesmente encontram-se, juntam-se, misturam-se e dançam ao som do nada. Eles dançam por que é questão de método natural, eu acho.
Vejo também pela janela, algumas pessoas que caminham pela rua, de tarde e de manhã, sem tempo nem espaço. Eles tentam conservar a sua saúde, corporal e mental. Eles andam por que é questão de método natural, eu acho.
A música de Charlie é minha nova motivação, grande Charlie, "consegui licor e fiquei bêbado no banheiro de um bar". A música de Draco me da fé. Reza por mim amor, reza por mim sempre que puder.
Os dias vão se passando assim, numa época escura, na verdade sempre foi escura. Hoje vemos essa escuridão mais de cara. Muita superficialidade na vida, pouca importância para o amor, o abraço, o beijo, a escuta, o conselho, a ajuda, a fé, a vista do mar, os sentimentos das pessoas, o sossego do cachorro depois de passear.
Tantas coisas que reconheço hoje, e não reconheci ontem. Tanto que deixei passar e tanto que vou deixar passar, Já não me preocupa, vou viver com meus créditos e com o que possa fazer neste tempo que me resta até o fim. Tomara e seja algo bom e tire o melhor da minha vida.
domingo, 12 de abril de 2020
36
Um alivio de viver leve, sem pesos em excesso. Hoje carrego o que eu posso levar, nem mais nem menos. Ensinamento que ficou da transição do três cinco para o três e seis. Mais reflexões das que já teve, sempre pensando e refletindo toda situação que acontece e acontecerá. Sempre analisando cada movimento que é possível observar. Tudo começa de novo de quando em quando, um ciclo se repete, eu fiquei num loop de dez anos, onde repeti as mesmas coisas, os mesmos erros e o final obviamente foi o mesmo. Fiquei esperando algo diferente mesmo sabendo o final.
Cair duas vezes e gastar dez anos não é suficiente para aprender, porem já é um inicio. Acho que dessa vez consigo sair do loop, estudei ele e percebi minhas debilidades e os cuidados que devo tomar com as pessoas mais próximas de mim. Também percebi que sou um romântico e espero muito dos outros, sem exigir deles. Eu devo ser muito mais exigente com as pessoas que quero do meu lado, se não, não vai dar certo.
Igual, mesmo planejando tudo nunca da certo, somos animais incertos, com todas as dúvidas e todas as pressões exercidas pela sociedade. Estou perdido nestes dias de três e seis. Me reerguendo como um novo ser, renascendo e olhando para o futuro com a melhor postura que posso ter neste momento. A paz do meu coração esta chegando aos poucos, parece que meu coração esta virando meu cérebro. Sinto os pensamentos, sinto os cheiros da manhã que entram pela janela e aumentam o sabor da vida de solidão. Os pequenos detalhes são fundamentais, deixarei isso anotado bem na mão, como quando ia no mercadinho.
Vou andando, vamos andando pelo caminho que escolhemos, as vezes é difícil, as vezes é impossível, porem sempre aparece a fé em qualquer pessoa ou coisa e me deixa um pouco ocupado, uns instantes de tempo que gasto para viver. O resto disso é vazio absoluto meus caros.
ontem recebi uma ligação de três y seis, É muita maturidade em um três e um seis. Queria falar tudo e não falei nada, como sempre eu guardo no meu peito para depois implodir e depois colher todos os pedaços e reconstruir peça a peça cada fibra rompida desse meu ser naufragado neste planeta absurdo.
Ontem vi que estamos longe, como a moça que fica no porto observando o barco do marinheiro no horizonte, cada segundo vira uma eternidade em distância. Fica claro que três e seis não vai ter volta mais. Como cada segundo que passa pela nossa frente. Abraço três e seis e até sempre.
Cair duas vezes e gastar dez anos não é suficiente para aprender, porem já é um inicio. Acho que dessa vez consigo sair do loop, estudei ele e percebi minhas debilidades e os cuidados que devo tomar com as pessoas mais próximas de mim. Também percebi que sou um romântico e espero muito dos outros, sem exigir deles. Eu devo ser muito mais exigente com as pessoas que quero do meu lado, se não, não vai dar certo.
Igual, mesmo planejando tudo nunca da certo, somos animais incertos, com todas as dúvidas e todas as pressões exercidas pela sociedade. Estou perdido nestes dias de três e seis. Me reerguendo como um novo ser, renascendo e olhando para o futuro com a melhor postura que posso ter neste momento. A paz do meu coração esta chegando aos poucos, parece que meu coração esta virando meu cérebro. Sinto os pensamentos, sinto os cheiros da manhã que entram pela janela e aumentam o sabor da vida de solidão. Os pequenos detalhes são fundamentais, deixarei isso anotado bem na mão, como quando ia no mercadinho.
Vou andando, vamos andando pelo caminho que escolhemos, as vezes é difícil, as vezes é impossível, porem sempre aparece a fé em qualquer pessoa ou coisa e me deixa um pouco ocupado, uns instantes de tempo que gasto para viver. O resto disso é vazio absoluto meus caros.
ontem recebi uma ligação de três y seis, É muita maturidade em um três e um seis. Queria falar tudo e não falei nada, como sempre eu guardo no meu peito para depois implodir e depois colher todos os pedaços e reconstruir peça a peça cada fibra rompida desse meu ser naufragado neste planeta absurdo.
Ontem vi que estamos longe, como a moça que fica no porto observando o barco do marinheiro no horizonte, cada segundo vira uma eternidade em distância. Fica claro que três e seis não vai ter volta mais. Como cada segundo que passa pela nossa frente. Abraço três e seis e até sempre.
sábado, 4 de abril de 2020
Medidas
Na correria de ser alguém na vida, fiquei nos últimos 4 meses de doutorado fazendo medidas que nem um doido catando ar com as mãos.
Eu não tinha ideia alguma do que estava fazendo, porem fazia e o peso da situação travava meus músculos de um jeito que não consigo te explicar.
Neuma novidade até aqui né? Hoje é assim em todas as coisas da vida. Ainda bem que para respirar não é necessário pensar, se não estivéssemos todos mortos. O que nos dias de hoje não faz muita diferença, realmente estamos todos mortos.
Eu guardo a esperança de terminar todo no tempo, não quero passar pelo mundo e ter deixado alguma coisa pela metade. Tal vez ninguém lembre depois, tal vez nem mesmo eu lembre depois. O nosso destino real é o esquecimento.
Por enquanto eu fico aqui, fazendo medidas e espero descobrir algum padrão da natureza no meio dessa improvisação toda.
Eu não tinha ideia alguma do que estava fazendo, porem fazia e o peso da situação travava meus músculos de um jeito que não consigo te explicar.
Neuma novidade até aqui né? Hoje é assim em todas as coisas da vida. Ainda bem que para respirar não é necessário pensar, se não estivéssemos todos mortos. O que nos dias de hoje não faz muita diferença, realmente estamos todos mortos.
Eu guardo a esperança de terminar todo no tempo, não quero passar pelo mundo e ter deixado alguma coisa pela metade. Tal vez ninguém lembre depois, tal vez nem mesmo eu lembre depois. O nosso destino real é o esquecimento.
Por enquanto eu fico aqui, fazendo medidas e espero descobrir algum padrão da natureza no meio dessa improvisação toda.
Andando aprendemos
Vemos o que queremos ver e muitas vezes vemos errado. É muito comum cometer erros em todas as fases da nossas vidas e mais comum ainda é receber um não como resposta. a pele chega a ficar dura de tanto escorregar.
Muita ilusão, muito coração, muito amor e desejos demais. E, o que queda? Coração é sabedoria, sabedoria para cometer os mesmos erros, porem lidar melhor. Escrever por exemplo para logo ler anos depois ou dias, e dizer mentalmente: Sou um trouxa.
Muita ilusão, muito coração, muito amor e desejos demais. E, o que queda? Coração é sabedoria, sabedoria para cometer os mesmos erros, porem lidar melhor. Escrever por exemplo para logo ler anos depois ou dias, e dizer mentalmente: Sou um trouxa.
Ch
E esse ai só dorme? Sim, o dia todo fica ali deitado na cama. As vezes despreguiça e estica os músculos pulando sobre o muro do vizinho, da uma caminhada no telhado, avalia seu reino e desce do telhado com andar sossegado. As vezes a neguinha bota ele para correr, ela e um outro texto.
Ele não pensa na existência como a causa de todo mal. Pede comida com paciência e depois vai mamar no cobertor, mesmo que já tem uma idade media. Ainda mama o sem pudor. Isso sim, ele mama deitado na cama.
Depois de umas horas ele repete-se ciclicamente até o infinito.
Ele não pensa na existência como a causa de todo mal. Pede comida com paciência e depois vai mamar no cobertor, mesmo que já tem uma idade media. Ainda mama o sem pudor. Isso sim, ele mama deitado na cama.
Depois de umas horas ele repete-se ciclicamente até o infinito.
N
O encanto da gata que pede comida no momento que ela quer. O charme da mesma gata com gritos desmesurados pedindo carinho e chamego.
Ela é uma pessoa praticamente. Com o gênio de mil pessoas geniosas, tanto assim que ela tem a capacidade de se vingar!, quando não cedemos a seus chamados em casa.
A vingança, humm! Urinar no lenção limpo da cama ou trazer um rato vivo e soltar ele na cama quando estou deitado. Más que geniosa, ela é um amor de bicha.
Ela é uma pessoa praticamente. Com o gênio de mil pessoas geniosas, tanto assim que ela tem a capacidade de se vingar!, quando não cedemos a seus chamados em casa.
A vingança, humm! Urinar no lenção limpo da cama ou trazer um rato vivo e soltar ele na cama quando estou deitado. Más que geniosa, ela é um amor de bicha.
Azar
Imenso é o céu que mostra-se infinito aos meus olhos, mais tem final nesse espaço hiperbólico. As angustias voltam todo dia de manha cedo. A primeira coisa em que penso é no que eu devia fazer ao longo do dia. Penso é idealizo tanto nisso que depois não faço ou não termino fazendo como eu queria.
A delicadeza do silencio me acolhe em casa e fico fazendo outras coisas, menos o planejado para o dia na minha cabeça. Por que não faço o que me disponha a fazer?. Ai entendo que nesse planejamento todo, não planejei todo!.
A dona de casa e de meu coração saiu cedo de manhã para o trabalho e levou com ela o elemento fundamental para eu conseguir executar meu trabalho ou pelo menos iniciá-lo. Ela levou as chaves do laboratório! e eu que não tirei elas do carro fiquei condenado, numa segunda feira a sofrer pelo que tinha de ser feito na correria do doutorado.
A delicadeza do silencio me acolhe em casa e fico fazendo outras coisas, menos o planejado para o dia na minha cabeça. Por que não faço o que me disponha a fazer?. Ai entendo que nesse planejamento todo, não planejei todo!.
A dona de casa e de meu coração saiu cedo de manhã para o trabalho e levou com ela o elemento fundamental para eu conseguir executar meu trabalho ou pelo menos iniciá-lo. Ela levou as chaves do laboratório! e eu que não tirei elas do carro fiquei condenado, numa segunda feira a sofrer pelo que tinha de ser feito na correria do doutorado.
Evolução
Dois por dez a menos quatro. Já comecei com um número.
Dos maiores privilégios que já tive foi ver crescer meu amor por ela. não tem mistério, no cuidado e o tato da pessoa para tratar você. Na humildade as pessoas somos mais cheias de vida.
Dos maiores privilégios que já tive foi ver crescer meu amor por ela. não tem mistério, no cuidado e o tato da pessoa para tratar você. Na humildade as pessoas somos mais cheias de vida.
Duas palavras
Comecei pelo título, sempre deixo ele para o final. Como quando se faz um resumo. Porem, meu espirito revolucionário indaga nos diferentes começos e depois de tantas predições, só existe o resultado final.
Pode ser o que você queria, existe uma minima probabilidade de acontecer. mas sempre resulta em qualquer coisa oposta. É a natureza cheia de símbolos, é enigmas que diz uma coisa e pensa uma outra.
É a nossa natureza humana que teve um começo e com certeza absoluta terá um final, seja local ou geral. sempre termina no fim. Não quebre sua cabeça as duas palavras que você procura estão embebidas neste texto.
Pode ser o que você queria, existe uma minima probabilidade de acontecer. mas sempre resulta em qualquer coisa oposta. É a natureza cheia de símbolos, é enigmas que diz uma coisa e pensa uma outra.
É a nossa natureza humana que teve um começo e com certeza absoluta terá um final, seja local ou geral. sempre termina no fim. Não quebre sua cabeça as duas palavras que você procura estão embebidas neste texto.
c
Rápido companheiros, não tem nome ainda este lugar, nem pensar em colocar o nome de uma pessoa né?
Rápido colegas, para dar certo precisa-se de altas doses de velocidade. Como a luz, que com sua alta velocidade consegue criar vida.
Eu não me acostumo por que minha natureza é lenta. A lentidão acompanha-me para conseguir ver o que não é visto.
Vejo você nas tábuas tentando ser, e fazendo o possível por encontrar alguma coisa que não encontra-se na meditação ou na reflexão. Vem perto meu bem, deixa eu te falar um segredo: O negócio está na velocidade.
Rápido colegas, para dar certo precisa-se de altas doses de velocidade. Como a luz, que com sua alta velocidade consegue criar vida.
Eu não me acostumo por que minha natureza é lenta. A lentidão acompanha-me para conseguir ver o que não é visto.
Vejo você nas tábuas tentando ser, e fazendo o possível por encontrar alguma coisa que não encontra-se na meditação ou na reflexão. Vem perto meu bem, deixa eu te falar um segredo: O negócio está na velocidade.
35
Novo, de novo a terra da uma volta ao sol, eu dou uma nova volta ao sol. A primeira memoria que aparece na minha cabeça é minha velha Maria. É muita saudade num coração só, por isso ela, a saudade se divide entre eu, meus três irmãos e meu pai. Ela era magnífica.
Passo estes dias longe da família, com passei nestes últimos seis anos, com a esperança de voltar e re velos, porem não volto.
Toda pessoa tem sua historia, a minha é uma pequena prosa dentre milhões de textos sem ler. Historias para contar tenho muitas e não poderia colocá-las nestes versos, não vou viver tanto assim.
As coisas seguem iguais, nada tem sentido. aprender da natureza é das únicas coisas que me deixam satisfeito.
A minha companheira fez uma surpresa com uns poucos amigos e foi bom sentir-se querido. Este não é um poema estritamente escrito, porem no limite da vida se aproxima muito, quase que toca uma alma em qualquer lugar do mundo.
Levo comigo todas as vivências, as dividas as deixo como herança para quem quiser pagá las. três e cinco, vai ficando fatorial o negocio de viver. três e cinco ficou gravado no caderno novo de poemas surreais, das vidas vividas e dos fatos mostrados como argumento da minha existência.
Minimamente entendo alguma coisa hoje. Psiu! não entendo nada!. Não se altere meu caro leitor, você também não entende nada. É, o que temos hoje, uma foto meio apagada de um buraco preto.
Obrigado três e cinco, vou te adicionando na conta esquecida. Sobriedade em um três e cinco.
Passo estes dias longe da família, com passei nestes últimos seis anos, com a esperança de voltar e re velos, porem não volto.
Toda pessoa tem sua historia, a minha é uma pequena prosa dentre milhões de textos sem ler. Historias para contar tenho muitas e não poderia colocá-las nestes versos, não vou viver tanto assim.
As coisas seguem iguais, nada tem sentido. aprender da natureza é das únicas coisas que me deixam satisfeito.
A minha companheira fez uma surpresa com uns poucos amigos e foi bom sentir-se querido. Este não é um poema estritamente escrito, porem no limite da vida se aproxima muito, quase que toca uma alma em qualquer lugar do mundo.
Levo comigo todas as vivências, as dividas as deixo como herança para quem quiser pagá las. três e cinco, vai ficando fatorial o negocio de viver. três e cinco ficou gravado no caderno novo de poemas surreais, das vidas vividas e dos fatos mostrados como argumento da minha existência.
Minimamente entendo alguma coisa hoje. Psiu! não entendo nada!. Não se altere meu caro leitor, você também não entende nada. É, o que temos hoje, uma foto meio apagada de um buraco preto.
Obrigado três e cinco, vou te adicionando na conta esquecida. Sobriedade em um três e cinco.
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