A chuva chega com o cheiro de molhado. Antes da primeira gota de água cair na minha testa, sinto o cheiro da chuva. Cheiro de misturas, cheiro indecifrável. Mas, característico e inconfundível. Sempre aparece um segundo antes da primeira gota de água cair na minha testa.
Respiro profundamente e não abro o guarda chuva. Na minha cabeça tem uma emaranha de pensamentos e ideias, mas sempre tudo isso para um segundo antes da primeira gota de água cair na minha testa.
Vejo as pessoas correrem procurando um lugar onde a água não caia nelas. Eu fico parado e fecho os olhos para sentir cada gota caindo no chão e no meu corpo. Um momento de sensibilidade máxima. Um desses momentos de paz e de consciência que responde localmente o porque estou vivo.
É, existem milhares de momentos onde acontecem coisas maravilhosas e não presto a atenção necessária. Sim, correto. Eu não sei nada de nada. Só tenho esses sentidos e essa vida queimando o meu corpo todo. A vida quer sair e me mostrar todo. Eu só deixo ela sair antes da primeira gota de água cair na minha testa.
Um momento só. Um intervalo de tempo andando a vida toda para a frente. Uma mulher observando a chuva alguns passos na frente de mim, na outra rua. Aquela brisa toda traz o seu perfume, suave, ligeiro. Meus olhos fechados deixam todos meus sentidos acessos e por ai sai minha vida toda. Ela foge de mim e de meus problemas banais. Deixa toda esta massa miserável para atrás. Só um segundo, um minuto, uma hora...
Respiro profundamente e abro meus olhos. Lembro que tenho coisas para fazer e meus pés andam de novo. Assim a chuva vai embora com seu cheiro de molhado.
Este blog é dedicado para compartilhar poesias. Feito com o ânimo de mostrar os resultados das visitas da inspiração em diferentes momentos e lugares. As vezes visitas apropriadas e produtivas (desde meu humilde ponto de vista) e outras vezes visitas confusas devido que não entendo direito o que ela quer me dizer.
sábado, 7 de outubro de 2017
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Desigualdades de Bell
Enquanto a luz apaga-se, vejo que seu rostro continua aqui. Aqui no mais superficial da minha mente. Esta mente cativa e escondida da realidade. Foi no começo da primavera que vi aquele rostro que jamais esqueci. Porem, muitas coisas aconteceram desde aquele dia até hoje. Um invento da minha criatividade, uma vez mais eu estou imerso em pensamentos metafísicos que não me levam para lugar nenhum.
Depois de uma pausa e um gole de café. Chego na conclusão que pensar na realidade me leva no mesmo lugar dos pensamentos metafísicos. Quero expressar muito, expressar todo e entender todas as coisas. Saber que posso me sentar nesta cadeira velha e tomar meu café conhecendo o resultado final do meu experimento mental, e ver as leis da natureza mostrarem essa concordância divina. Ela sempre mostra aos poucos, mas não de vez.
Não de vez meu bem, não de vez. Penso que ela age assim. Como o pai educa seus filhos mostrando algumas peças do quebra cabeça, mas não resolvendo todo. Amei e amo essa pessoa que está aqui hoje. Aquelas que partiram também amei, independentemente dos conflitos, sempre dei amor.
O arrependimento chega como a dor ou como o último gole de café, mais amargo, mais frio. Assim, a vida vai e deixa-nos lembranças e metafísica.
Contemplando desde a janela, vejo meus neurônios que não voltam no texto para ler o que escrevi. Eu já não quero avaliar se o que escrevo esta bem. Bem em que sentido? Devo agradar alguém com meus escritos?. São meus. E, no meu egoísmo os compartilho com alguém. Alguém como você que pode ficar afim ou não, desta tinta espalhada em forma de símbolos. Símbolos que nem todos entendemos e nem todos sabemos arrumar. Esta certo somos a criança com algumas peças do quebra cabeça montadas, somos crianças e órfãos.
Depois de uma pausa e um gole de café. Chego na conclusão que pensar na realidade me leva no mesmo lugar dos pensamentos metafísicos. Quero expressar muito, expressar todo e entender todas as coisas. Saber que posso me sentar nesta cadeira velha e tomar meu café conhecendo o resultado final do meu experimento mental, e ver as leis da natureza mostrarem essa concordância divina. Ela sempre mostra aos poucos, mas não de vez.
Não de vez meu bem, não de vez. Penso que ela age assim. Como o pai educa seus filhos mostrando algumas peças do quebra cabeça, mas não resolvendo todo. Amei e amo essa pessoa que está aqui hoje. Aquelas que partiram também amei, independentemente dos conflitos, sempre dei amor.
O arrependimento chega como a dor ou como o último gole de café, mais amargo, mais frio. Assim, a vida vai e deixa-nos lembranças e metafísica.
Contemplando desde a janela, vejo meus neurônios que não voltam no texto para ler o que escrevi. Eu já não quero avaliar se o que escrevo esta bem. Bem em que sentido? Devo agradar alguém com meus escritos?. São meus. E, no meu egoísmo os compartilho com alguém. Alguém como você que pode ficar afim ou não, desta tinta espalhada em forma de símbolos. Símbolos que nem todos entendemos e nem todos sabemos arrumar. Esta certo somos a criança com algumas peças do quebra cabeça montadas, somos crianças e órfãos.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Ressaca
Hoje eu morro, mas amor eu te amei de verdade. Desculpa não ter ido comprar a coca.
Ps: Eu fui comprar a coca.
Ps: Eu fui comprar a coca.
Costumes
Esquecido e mergulhado em ideias sem futura aplicação. Ideias barradas antes de nascerem, antes de serem paridas. Hoje de novo, hoje de velho, estou sentado nesta sala vazia de vida. Uma sala inerte onde as coisas acontecem mecanicamente.
Chego as nove e pouco da manhã, as vezes sem tomar café, as vezes com a barriga cheia. Passo o cartão e a porta se abre, depois viro o labirinto do laboratório e chego na última sala, seu número é 50,1. A sua historia é engraçada por que ela não era sala, não foi planejada para ser sala. E sim, agora é uma sala improvisada feita de painel gesso e uma porta de madeira que no inverno trava e tenho que dar um jeitinho para abrir.
Toda manhã procuro a pequena chave que abre aquela porta dentre um chaveiro com muitas chaves. A maioria de chaves não uso, porem carrego todas elas. Ligo o computador e abro o navegador, enquanto isso ligo o telefone na tomada. Olho as mensagens no e-mail. Depois de restaurar as paginas de ontem no computador, abro a rede social e vejo se tenho mensagens.
A maioria das vezes não tenho mensagens e quando aparece alguma, não é a que esperava. Não sei qual mensagem espero por que nunca chegou ou talvez chegou e eu nunca dei resposta. Desço na tela e vou passando os posts das pessoas e algumas propagandas da rede social. Aparecem muitas piadas em forma de memes. As piadas de hoje não deixam nada para imaginação. Elas vem prontas e são feitas por alguém querendo ganhar likes e sorrisos. No final tudo é dinheiro.
Trabalho o dia todo até tarde a noite, tipo umas nove ou dez horas. De quando em quando, vejo a rede social que é a única coisa que me conecta com as pessoas. Mais que miserável, eu sou um infeliz miserável.
Hoje fiz muita coisa e estude para caramba. Porem, no papel parece que não fiz nada. Hoje a semana passada, o mês passado. Trabalhei fortemente, porem parece que não fiz nada. Como se eu tivesse tirado ferias de três meses. A exigência de resultados é constrangedora e hoje não me sinto humano. Um humano caminhando no seu tempo e com seu tempo. Eu sou uma massa cheia de estresse e cobrança. Eu cobro por não ter feito o relatório no tempo, o EQD no tempo, o amor no tempo, o café, as amizades...
Para onde foi minha vida, para onde vai meu ser com noção das coisas, mas ainda escravo. Não devo deixar passar os momentos por estar enfiado na cadeira tentando agradar pessoas que não valorizam meu esforço. Agora entendo tudo e de vez não entendo nada. Uma vida levada sem coerência, com a aparência da perfeição. Isso aqui não é vida, mas faz parte da incompreensão e do absurdo que é viver e morrer em um mundo sem dor e sem empatia entre as pessoas.
Eu afastei do tema que queria falar em estas letras. Me afasto de você por um tempo e perco seu interesse em mim. Eu me afasto das pessoas e elas terminam se acostumando com minha ausência. O valioso então é a interação, mesmo que seja em uma rede social virtual, mesmo que seja uma interação maquina-pessoa.
Estas afirmações causam uma angustia que não posso deixar para atrás. Sinto dor de estar sozinho, mas também sinto paz. Eu não sei de onde vem toda essa ambiguidade. Deve ser a natureza humana ou a mão poderosa de outros humanos agindo para controlar-nos. Já são oito horas devo ir em casa, tomar um banho e descansar. Ver as pessoas da república, falar um oi sem profundar em nenhum tema. Tchau até amanhã.
Chego as nove e pouco da manhã, as vezes sem tomar café, as vezes com a barriga cheia. Passo o cartão e a porta se abre, depois viro o labirinto do laboratório e chego na última sala, seu número é 50,1. A sua historia é engraçada por que ela não era sala, não foi planejada para ser sala. E sim, agora é uma sala improvisada feita de painel gesso e uma porta de madeira que no inverno trava e tenho que dar um jeitinho para abrir.
Toda manhã procuro a pequena chave que abre aquela porta dentre um chaveiro com muitas chaves. A maioria de chaves não uso, porem carrego todas elas. Ligo o computador e abro o navegador, enquanto isso ligo o telefone na tomada. Olho as mensagens no e-mail. Depois de restaurar as paginas de ontem no computador, abro a rede social e vejo se tenho mensagens.
A maioria das vezes não tenho mensagens e quando aparece alguma, não é a que esperava. Não sei qual mensagem espero por que nunca chegou ou talvez chegou e eu nunca dei resposta. Desço na tela e vou passando os posts das pessoas e algumas propagandas da rede social. Aparecem muitas piadas em forma de memes. As piadas de hoje não deixam nada para imaginação. Elas vem prontas e são feitas por alguém querendo ganhar likes e sorrisos. No final tudo é dinheiro.
Trabalho o dia todo até tarde a noite, tipo umas nove ou dez horas. De quando em quando, vejo a rede social que é a única coisa que me conecta com as pessoas. Mais que miserável, eu sou um infeliz miserável.
Hoje fiz muita coisa e estude para caramba. Porem, no papel parece que não fiz nada. Hoje a semana passada, o mês passado. Trabalhei fortemente, porem parece que não fiz nada. Como se eu tivesse tirado ferias de três meses. A exigência de resultados é constrangedora e hoje não me sinto humano. Um humano caminhando no seu tempo e com seu tempo. Eu sou uma massa cheia de estresse e cobrança. Eu cobro por não ter feito o relatório no tempo, o EQD no tempo, o amor no tempo, o café, as amizades...
Para onde foi minha vida, para onde vai meu ser com noção das coisas, mas ainda escravo. Não devo deixar passar os momentos por estar enfiado na cadeira tentando agradar pessoas que não valorizam meu esforço. Agora entendo tudo e de vez não entendo nada. Uma vida levada sem coerência, com a aparência da perfeição. Isso aqui não é vida, mas faz parte da incompreensão e do absurdo que é viver e morrer em um mundo sem dor e sem empatia entre as pessoas.
Eu afastei do tema que queria falar em estas letras. Me afasto de você por um tempo e perco seu interesse em mim. Eu me afasto das pessoas e elas terminam se acostumando com minha ausência. O valioso então é a interação, mesmo que seja em uma rede social virtual, mesmo que seja uma interação maquina-pessoa.
Estas afirmações causam uma angustia que não posso deixar para atrás. Sinto dor de estar sozinho, mas também sinto paz. Eu não sei de onde vem toda essa ambiguidade. Deve ser a natureza humana ou a mão poderosa de outros humanos agindo para controlar-nos. Já são oito horas devo ir em casa, tomar um banho e descansar. Ver as pessoas da república, falar um oi sem profundar em nenhum tema. Tchau até amanhã.
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Moderno
Percebe que a sua ditadura não vai ser eterna. Percebe que algum dia vai ser nada, como é agora. Percebe?. Não senhor, não sabe de nada. O poder é o estado mais perverso do homem. Neste estado consegue mostrar sua mente torta e malévola. No poder o homem consegue ser o pior que ele pode ser.
O pior somos todos nós. O pior é você que se esconde como eu, num mundo ideal. O pior esta por vir, nah. O pior já está indo embora pra trazer uma outra coisa pior. Eu já não escrevo com profundidade falou uma pessoa que me lé.
Eu realmente nunca escrevi, só dei umas de poeta. Eu não sei a métrica do assunto, nem a mistura correta das palavras. Eu não sei escrever direto rapaziada. Eu tome uma língua emprestada por que não conhecia as palavras da minha. Ainda hoje não as conheço. Hoje estou aqui numa sala, pensando que vai ser da seguinte linha.
As palavras brotam como árvores na areia, não vivem muito. Quantas músicas eu vi passar de moda. Quantas roupas e cortes de cabelo. Quanto dinheiro passo pela minha mão e eu não fui feliz. Porque, sempre soube que tudo estava errado. Até meu jeito de escrever.
O pior somos nós. Nosso ego é grande e cego. Nosso ego é a massificação da bosta. Pensa e logo desrespeita o teu par pelo fato de pensar diferente. Eu não me encaixo em nenhum grupo. Nem sou um filho da puta reacionário (só quando alguém pula uma fila).
É tanto o vácuo nestas palavras sem significado. É tanta a minha desilusão pela vida que nem sinto ódio pela minha espécie. Só angustia de saber que realmente vai piorar o negocio. A natureza não mente e a entropia sempre vai aumentar. Assim como aumenta a desobediência civil. Assim como aumenta o ódio. Assim como aparecem armas na favela.
Percebe, realmente você percebe que vai morrer um dia e não vai levar porra nenhuma deste mundo. Percebe que eu sou um falador e troco um pouco de ideia com você que tenta fugir da loucura toda. Eu também tento fugir, eu também tento encaixar. Não vou falar mais aqui porque este poema ficou longo demais.
O tempo passa amigo(a) e só quando estamos velhos e untados da merda toda é que a gente percebe. Percebe que falei serio, percebe. Obrigado por ter lido até o fim. Nestes tempos as pessoas só vem a metade e depois postam algum comentário especialista. Hoje só tem intelectuais falando desde uma montanha de escombros e fetidez. Eu estou no fundo dessa montanha. Percebe?
O pior somos todos nós. O pior é você que se esconde como eu, num mundo ideal. O pior esta por vir, nah. O pior já está indo embora pra trazer uma outra coisa pior. Eu já não escrevo com profundidade falou uma pessoa que me lé.
Eu realmente nunca escrevi, só dei umas de poeta. Eu não sei a métrica do assunto, nem a mistura correta das palavras. Eu não sei escrever direto rapaziada. Eu tome uma língua emprestada por que não conhecia as palavras da minha. Ainda hoje não as conheço. Hoje estou aqui numa sala, pensando que vai ser da seguinte linha.
As palavras brotam como árvores na areia, não vivem muito. Quantas músicas eu vi passar de moda. Quantas roupas e cortes de cabelo. Quanto dinheiro passo pela minha mão e eu não fui feliz. Porque, sempre soube que tudo estava errado. Até meu jeito de escrever.
O pior somos nós. Nosso ego é grande e cego. Nosso ego é a massificação da bosta. Pensa e logo desrespeita o teu par pelo fato de pensar diferente. Eu não me encaixo em nenhum grupo. Nem sou um filho da puta reacionário (só quando alguém pula uma fila).
É tanto o vácuo nestas palavras sem significado. É tanta a minha desilusão pela vida que nem sinto ódio pela minha espécie. Só angustia de saber que realmente vai piorar o negocio. A natureza não mente e a entropia sempre vai aumentar. Assim como aumenta a desobediência civil. Assim como aumenta o ódio. Assim como aparecem armas na favela.
Percebe, realmente você percebe que vai morrer um dia e não vai levar porra nenhuma deste mundo. Percebe que eu sou um falador e troco um pouco de ideia com você que tenta fugir da loucura toda. Eu também tento fugir, eu também tento encaixar. Não vou falar mais aqui porque este poema ficou longo demais.
O tempo passa amigo(a) e só quando estamos velhos e untados da merda toda é que a gente percebe. Percebe que falei serio, percebe. Obrigado por ter lido até o fim. Nestes tempos as pessoas só vem a metade e depois postam algum comentário especialista. Hoje só tem intelectuais falando desde uma montanha de escombros e fetidez. Eu estou no fundo dessa montanha. Percebe?
?
Acordei hoje, de novo. Acordei e fiquei sentado na cama. esperando não sei o que acontecer. Continuar dormindo?. O que eu quero?. A única coisa que eu tenho para te oferecer são perguntas. tenho só perguntas. Penso, qual foi o momento onde apareceram tantas perguntas?. O que eu fiz para ter elas perto de mim?.
Elas me seguem e se amontoam bem perto de mim. Ficam assim pertinho para chamar minha atenção e eu as invoco. Elas sabem que eu não as deixo para atrás e espalham isso para milhares delas que cada dia aparecem na minha porta.
Para que acordar cedo?, Por que tenho que ser feliz neste sistema social?. Dez minutos para as oito. Já estou tarde para minha vida diária. Já estou tarde para minha morte lenta.
Diminui um pouco a ansiedade, mas não termina. Ainda estou dando voltas na minha cabeça, ainda pulo livre pelo campo e navego na lagoa das perguntas sem respostas. Estou cansado e triste. Todo dia acordo assim e não sei por que faço as coisas que "tenho" que fazer. Por que?. A palavra transformou-se na pergunta mais fundamental. Por que?. A noite veio e me falou que hoje ia ser o dia de amar. Verdade. Eu vi e eu vejo as coisas mas além do que não sou. Sempre quero ser alguma coisa a mais.
Sempre, sempre, sempre. Não tem mais comparação, não mais medidas, não mais alegria. A vida não é alegre tem muitas coisas fortes e pesadas acontecendo cada segundo e eu não consigo assimilar 0,1% de tudo isso. O que, que é aquilo?. Oito e dez, cheguei no trabalho. Downloading........
Elas me seguem e se amontoam bem perto de mim. Ficam assim pertinho para chamar minha atenção e eu as invoco. Elas sabem que eu não as deixo para atrás e espalham isso para milhares delas que cada dia aparecem na minha porta.
Para que acordar cedo?, Por que tenho que ser feliz neste sistema social?. Dez minutos para as oito. Já estou tarde para minha vida diária. Já estou tarde para minha morte lenta.
Diminui um pouco a ansiedade, mas não termina. Ainda estou dando voltas na minha cabeça, ainda pulo livre pelo campo e navego na lagoa das perguntas sem respostas. Estou cansado e triste. Todo dia acordo assim e não sei por que faço as coisas que "tenho" que fazer. Por que?. A palavra transformou-se na pergunta mais fundamental. Por que?. A noite veio e me falou que hoje ia ser o dia de amar. Verdade. Eu vi e eu vejo as coisas mas além do que não sou. Sempre quero ser alguma coisa a mais.
Sempre, sempre, sempre. Não tem mais comparação, não mais medidas, não mais alegria. A vida não é alegre tem muitas coisas fortes e pesadas acontecendo cada segundo e eu não consigo assimilar 0,1% de tudo isso. O que, que é aquilo?. Oito e dez, cheguei no trabalho. Downloading........
sábado, 24 de junho de 2017
Almoço
Inspiração, minha saída. Passo a página do jornal do dia. Um dia X. Nas notícias só tem fatos repetidos. Como milhares de grãos da areia do mar passam pela minha frente, também milhares de sentimentos e desejos. más aquelas notícias sinistras e infinitamente iguais não mudam e continuam na tela.
"Amor se vá a minha vida". Eu começo a cantar essas letras que compus faz tempo, na minha terceira vida. Eu estou em divida comigo, mesmo tendo viajado, mesmo tendo estudado, mesmo tendo lido, mesmo tendo sonhado. A minha divida não deixa-me dormir no final das contas.
Tirando o journal da minha frente (ou seja abrindo outra janela do buscador web). Vejo que ela está fazendo alguma comida e grita pra mim, meu bem vc faz o arroz. Arroz branco e cheio de açúcar, arroz que me lembra quando não tinha nada na vida. Me lembra de hoje.
Eu não reclamo de barriga cheia. Não estou escrevendo sobre a matéria, tenho arroz e um ovo e para minha companheira isso é perfeito. Não tenho partido político nem nada contra os veganos. Só queria dizer que todos comemos o mesmo veneno. Ontem li a noticia: estão morrendo porcos em Estados Unidos. Meu pensamento foi: Por que morrem seres tão fofos e macios, enquanto milhares de pessoas pensantes fazemos meritocracia para morrer da pior doença possível.
Chega de escrever coisas sem sentido F, penso, ao mesmo tempo que tento terminar estes versos. Eles estão tão vazios como a minha própria vida, tão cheios de arte como o amor quando teve quinze anos. Estamos falhando ao mundo. Eu estou falhando ao mundo. Estamos falhando a as pessoas que nem chegaram ainda. Vacilões: somos nós. Eu fiz o arroz tá.
"Amor se vá a minha vida". Eu começo a cantar essas letras que compus faz tempo, na minha terceira vida. Eu estou em divida comigo, mesmo tendo viajado, mesmo tendo estudado, mesmo tendo lido, mesmo tendo sonhado. A minha divida não deixa-me dormir no final das contas.
Tirando o journal da minha frente (ou seja abrindo outra janela do buscador web). Vejo que ela está fazendo alguma comida e grita pra mim, meu bem vc faz o arroz. Arroz branco e cheio de açúcar, arroz que me lembra quando não tinha nada na vida. Me lembra de hoje.
Eu não reclamo de barriga cheia. Não estou escrevendo sobre a matéria, tenho arroz e um ovo e para minha companheira isso é perfeito. Não tenho partido político nem nada contra os veganos. Só queria dizer que todos comemos o mesmo veneno. Ontem li a noticia: estão morrendo porcos em Estados Unidos. Meu pensamento foi: Por que morrem seres tão fofos e macios, enquanto milhares de pessoas pensantes fazemos meritocracia para morrer da pior doença possível.
Chega de escrever coisas sem sentido F, penso, ao mesmo tempo que tento terminar estes versos. Eles estão tão vazios como a minha própria vida, tão cheios de arte como o amor quando teve quinze anos. Estamos falhando ao mundo. Eu estou falhando ao mundo. Estamos falhando a as pessoas que nem chegaram ainda. Vacilões: somos nós. Eu fiz o arroz tá.
terça-feira, 16 de maio de 2017
Microcosmos
Um dia normal para ascender um cigarro e deixar o vento levar a fumaça. Uma noite normal para ir no bar e beber umas quantas garrafas que anestesiam a dor do coração. Abro a janela e não vejo nada. Não vejo o que quero ver que é ela quando passa.
A satisfação de saber que você mora na mesma rua que eu me deixa feliz. Aquele moleque que joga à pipa e é feliz, muito feliz. Eu sou esse moleque, feliz só com ver passar você pela minha frente.
Na esquina está aquele velho boteco, meu primeiro lar. As suas paredes brancas com vermelho dão esse toque fino e as cadeiras velhas dão aquele charme de antigo e festivo. Suas mesas que já aguentaram e acompanharam todos os sofrimentos e aniversários. Suas paredes com marcas de sapato mostram todo o peso da vida em cada pisada.
Cerveja e brinde para matar as inconsistências desta matriz cheia de grades com alarmes. Amendoim para dar sabor a cada gole, dinheiro para pegar a saideira, amor para entender a disgraça aleia. No bar sai o melhor de mim, sinto a minha vida crescer um pouco mas enquanto se apaga com o passo dos anos.
O acontecer das coisas não é previsível, mas tenho certeza que sempre vai ter uma bebida no boteco. Vem meu bem, vem para nós amar, para deixar todo o fogo da vida num dia normal. Virar as coisas para acima e virar de novo para abaixo, e porque não, mais uma vez para acima.
Cansados depois de tanto amor, depois de tanta dor. Eu vou continuar olhando pela janelinha. Os dias normais são assim, não são previsíveis e eu só quero ver ela quando passa pela minha janela.
A satisfação de saber que você mora na mesma rua que eu me deixa feliz. Aquele moleque que joga à pipa e é feliz, muito feliz. Eu sou esse moleque, feliz só com ver passar você pela minha frente.
Na esquina está aquele velho boteco, meu primeiro lar. As suas paredes brancas com vermelho dão esse toque fino e as cadeiras velhas dão aquele charme de antigo e festivo. Suas mesas que já aguentaram e acompanharam todos os sofrimentos e aniversários. Suas paredes com marcas de sapato mostram todo o peso da vida em cada pisada.
Cerveja e brinde para matar as inconsistências desta matriz cheia de grades com alarmes. Amendoim para dar sabor a cada gole, dinheiro para pegar a saideira, amor para entender a disgraça aleia. No bar sai o melhor de mim, sinto a minha vida crescer um pouco mas enquanto se apaga com o passo dos anos.
O acontecer das coisas não é previsível, mas tenho certeza que sempre vai ter uma bebida no boteco. Vem meu bem, vem para nós amar, para deixar todo o fogo da vida num dia normal. Virar as coisas para acima e virar de novo para abaixo, e porque não, mais uma vez para acima.
Cansados depois de tanto amor, depois de tanta dor. Eu vou continuar olhando pela janelinha. Os dias normais são assim, não são previsíveis e eu só quero ver ela quando passa pela minha janela.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Anacrônico
Meu bem é escrever meus sentimentos com letras. Isso deixa meu pensamento calmo e minha angustia distraida. As vezes me encontro com pessoas e lugares que relatam historias de dor tão fortes, tão fortes. Que eu me sinto o ser mais minúsculo do universo. Me sinto um cuzão sem graça.
Eu não sinto arrependimento do que fiz, nem sinto nostalgia pelo que não fiz. O que aconteceu já foi e se não pedi desculpas antes, agora peço pra você. Me perdoe por escrever com sinceridade estas letras. me perdoe por tentar desabafar com você meus pensamentos ruins e minha depressão sem tratar.
Hoje são as mesmas horas de ontem, mas todas as demais coisas são diferentes. infinitesimalmente diferentes. Não consigo falar um oi direto para qualquer pessoa. Só mexo um pouco a cabeça e contínuo meu caminho para não sei onde.
Meu bem, que privilegio tão grande é conhecer uma pessoa nestes tempos de correrias, trabalhos e pagamentos. Que bom que é conhecer você que mergulha nestas linhas procurando alguma coisa diferente além da monotonia da vida. Eu te agradeço.
Depois de votar tanto amor na lixeira, depois de dormir tantos sonhos. Vejo hoje na simplicidade a maior beleza. Vejo as letras saindo do meu cérebro como musas procurando falar para alguém. E elas voam tão longe, tão longe. Que você consegue velas na sua cabeça.
Eu não sinto arrependimento do que fiz, nem sinto nostalgia pelo que não fiz. O que aconteceu já foi e se não pedi desculpas antes, agora peço pra você. Me perdoe por escrever com sinceridade estas letras. me perdoe por tentar desabafar com você meus pensamentos ruins e minha depressão sem tratar.
Hoje são as mesmas horas de ontem, mas todas as demais coisas são diferentes. infinitesimalmente diferentes. Não consigo falar um oi direto para qualquer pessoa. Só mexo um pouco a cabeça e contínuo meu caminho para não sei onde.
Meu bem, que privilegio tão grande é conhecer uma pessoa nestes tempos de correrias, trabalhos e pagamentos. Que bom que é conhecer você que mergulha nestas linhas procurando alguma coisa diferente além da monotonia da vida. Eu te agradeço.
Depois de votar tanto amor na lixeira, depois de dormir tantos sonhos. Vejo hoje na simplicidade a maior beleza. Vejo as letras saindo do meu cérebro como musas procurando falar para alguém. E elas voam tão longe, tão longe. Que você consegue velas na sua cabeça.
terça-feira, 2 de maio de 2017
33
Lá vai o tempo andando sem preocupações. As preocupações são carregadas por nós. O que eu fiz no ano passado e o que deixei de lado chega todo no 11 de abril para me lembrar sem considerações que, eu sou um ninguém como define Eduardo Galeano.
Dias de doutorado em física e de fenômenos naturais nas costas pacíficas que colocam chuvas excessivas como dilúvios. Esses realmente afogam as pessoas, pessoas x, os ninguém. Por que naqueles desastres só pobre morre. Eles são os elegidos para o sacrifício ao Deus do dinheiro. Os que não tem noção, os que não tiveram oportunidade de morar num outro lugar, só na beira do rio, na beira do mar, no mangue, no morro.
E nós, Os decadentes. Observando a merda toda acontecer sem mexer o mais diminuto músculo, porque não somos os afetados. Os incessíveis. Eu sou um deles, pero pior: incessível e infeliz. O miserável esperando morrer afogado na porcaria que transborda toda expectativa. Só espero que a conta do mês que vem chegue mais baixa.
Os miseráveis, somos números, somos estatísticas, somos os outros, Os que não fizermos nada e deixamos passar tudo. Os invencíveis ao homem moderno e sofisticado. Os quantum da econômia.
A fome, as doenças, o amor, o dinheiro. tudo se mistura e vira uma grande montanha de vida desperdiçada. Louvado seja o miserável por que ele voltará neste mundo para ser duplamente miserável. Realmente eu já não espero sentimentos de ninguém, assim como não esperó aquele que fez 33 anos e morreu. Agora são meus 33 endividados anos.
Dias de doutorado em física e de fenômenos naturais nas costas pacíficas que colocam chuvas excessivas como dilúvios. Esses realmente afogam as pessoas, pessoas x, os ninguém. Por que naqueles desastres só pobre morre. Eles são os elegidos para o sacrifício ao Deus do dinheiro. Os que não tem noção, os que não tiveram oportunidade de morar num outro lugar, só na beira do rio, na beira do mar, no mangue, no morro.
E nós, Os decadentes. Observando a merda toda acontecer sem mexer o mais diminuto músculo, porque não somos os afetados. Os incessíveis. Eu sou um deles, pero pior: incessível e infeliz. O miserável esperando morrer afogado na porcaria que transborda toda expectativa. Só espero que a conta do mês que vem chegue mais baixa.
Os miseráveis, somos números, somos estatísticas, somos os outros, Os que não fizermos nada e deixamos passar tudo. Os invencíveis ao homem moderno e sofisticado. Os quantum da econômia.
A fome, as doenças, o amor, o dinheiro. tudo se mistura e vira uma grande montanha de vida desperdiçada. Louvado seja o miserável por que ele voltará neste mundo para ser duplamente miserável. Realmente eu já não espero sentimentos de ninguém, assim como não esperó aquele que fez 33 anos e morreu. Agora são meus 33 endividados anos.
terça-feira, 4 de abril de 2017
tempos modernos
Uma tarde com teu amor, um bom livro para ler e refletir, um silêncio nervoso, um amigo e amante (pode ser teu amor) e uma árvore que de sombra.
A vida parece simples agora. As pessoas tinham que trabalhar muito mais há trinta anos atrás, mas elas tinham muito mas tempo para curtir uma tarde calorosa. O negocio da internet chegou para ficar. Todos somos mestres em comentar nas redes sociais sobre qualquer tema. É, a vida é mais simples agora.
Agora amigo, eu escrevo poemas na internet. Agora caro leitor no outro lado do mundo, você entende meu português. São dias complexos onde barrigudos convocam protestos pedindo mais comida e os famintos ficam em casa sujeitos a 140 caracteres.
A vida parece realmente simples agora. Eu só mais miserável que ontem. Nós, os miseráveis só vemos passar o tempo em quanto aqueles com vida eterna fodem com nós.
Sim, eu sei, estou perdido igual que você. Tentando esclarecer a emaranha que tenho na minha cabeça. Tentando esclarecer a emaranha que você tem na sua cabeça.
É hoje o dia para acordar e ficar mais miserável, (miserável)².
A vida parece simples agora. As pessoas tinham que trabalhar muito mais há trinta anos atrás, mas elas tinham muito mas tempo para curtir uma tarde calorosa. O negocio da internet chegou para ficar. Todos somos mestres em comentar nas redes sociais sobre qualquer tema. É, a vida é mais simples agora.
Agora amigo, eu escrevo poemas na internet. Agora caro leitor no outro lado do mundo, você entende meu português. São dias complexos onde barrigudos convocam protestos pedindo mais comida e os famintos ficam em casa sujeitos a 140 caracteres.
A vida parece realmente simples agora. Eu só mais miserável que ontem. Nós, os miseráveis só vemos passar o tempo em quanto aqueles com vida eterna fodem com nós.
Sim, eu sei, estou perdido igual que você. Tentando esclarecer a emaranha que tenho na minha cabeça. Tentando esclarecer a emaranha que você tem na sua cabeça.
É hoje o dia para acordar e ficar mais miserável, (miserável)².
sábado, 11 de fevereiro de 2017
More meu
Ela tem os melhores gestos e a melhor voz. Ela me fala uma palavra e me deixa num outro lugar. Ela tem os olhos mais lindos que eu vejo cada dia. Ela é uma margarida que abre na primavera toda vez que o sol sair, para dar um beijo nele.
Eu gosto tanto dela, ela gosta tanto de mim. Nós somos tão gostados por nós mesmos. Ela tem o melhor sorriso que eu já vi... serio, de imagina-lo eu sinto aquele arrepio produzido pelo frio de junho. Sabe aquele sorriso lindo que derrete você como um sorvete no verão. Aquele sorriso me mata e me ressuscita de uma vez só.
Estou com ela hoje e quero estar com ela amanhã. Que impaciência a minha que eu quero curtir com ela até o futuro que não esta escrito. É isso pessoal, é isso. Estou louco de amor por aquela menina.
Eu gosto tanto dela, ela gosta tanto de mim. Nós somos tão gostados por nós mesmos. Ela tem o melhor sorriso que eu já vi... serio, de imagina-lo eu sinto aquele arrepio produzido pelo frio de junho. Sabe aquele sorriso lindo que derrete você como um sorvete no verão. Aquele sorriso me mata e me ressuscita de uma vez só.
Estou com ela hoje e quero estar com ela amanhã. Que impaciência a minha que eu quero curtir com ela até o futuro que não esta escrito. É isso pessoal, é isso. Estou louco de amor por aquela menina.
Impotência
No mundo tudo tem pessoas que lutam pelas outras pessoas não favorecidas pelo esquema social. Lutam pelas pessoas que não tem voz nessa sociedade alternativa. A maioria dessas lindas pessoas morem no escuro. São mortas por outras pessoas que não admitem que elas ajudem pessoas.
Milhões de desaparecidos procurados por ninguém. Os familiares ficam com a esperança de ver e abraçar de novo aqueles seres que partiram obrigatoriamente. Eu vejo o journal hoje e amanhã e depois de amanhã. Toda vez tem um líder comunitário morto. Sim, um simples mortal com o pecado de reunir a comunidade e ensinar como trabalhar junto.
Enquanto eu, só escrevo com a tristeza que precisam estes acontecimentos e com a dor que produzem os fatos. Os fatos que são fome de poder e a obsessão de alguns de dominar as pessoas. As pessoas que acordam deste pesadelo tudo e se libertam e ajudam, são mortas como os piores bandidos. Está difícil lidar amigo leitor, está difícil lidar com tanta crueldade e ódio.
Câncer, bactérias, bichos feios como baratas. Qualquer outro ser neste planeta seria absolvido dos seus pecados por qualquer Deus, se for comparado com as atrocidades cometidas por algumas pessoas. As pessoas crentes deveriam se perguntar como os Deuses conseguem dormir observando tanta maldade.
Este jeitinho de viver uma vida vazia, sabendo o quanto miserável ela é. Me deixa perplexo no espelho. Olhando nele vejo esta massa de ossos e carne. Eu pergunto para aquela massa onde cabe toda aquela maldade?. Não consigo resposta até agora.
Milhões de desaparecidos procurados por ninguém. Os familiares ficam com a esperança de ver e abraçar de novo aqueles seres que partiram obrigatoriamente. Eu vejo o journal hoje e amanhã e depois de amanhã. Toda vez tem um líder comunitário morto. Sim, um simples mortal com o pecado de reunir a comunidade e ensinar como trabalhar junto.
Enquanto eu, só escrevo com a tristeza que precisam estes acontecimentos e com a dor que produzem os fatos. Os fatos que são fome de poder e a obsessão de alguns de dominar as pessoas. As pessoas que acordam deste pesadelo tudo e se libertam e ajudam, são mortas como os piores bandidos. Está difícil lidar amigo leitor, está difícil lidar com tanta crueldade e ódio.
Câncer, bactérias, bichos feios como baratas. Qualquer outro ser neste planeta seria absolvido dos seus pecados por qualquer Deus, se for comparado com as atrocidades cometidas por algumas pessoas. As pessoas crentes deveriam se perguntar como os Deuses conseguem dormir observando tanta maldade.
Este jeitinho de viver uma vida vazia, sabendo o quanto miserável ela é. Me deixa perplexo no espelho. Olhando nele vejo esta massa de ossos e carne. Eu pergunto para aquela massa onde cabe toda aquela maldade?. Não consigo resposta até agora.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Crônica do Espiritu Santo
Hoje tem sessenta mortos em dois dias nesta cidade. Como pode acontecer aquilo?.
Os familiares dos policiais ficam parados na entrada do quartel, mostrando assim sua inconformidade com o salário deles. Não sai nenhum policial na rua.
Nesta sociedade falida este fato é necessário e suficiente para que pessoas matem pessoas.
Gente!. Já não sei o que pensar, já não sei o que escrever.
Os familiares dos policiais ficam parados na entrada do quartel, mostrando assim sua inconformidade com o salário deles. Não sai nenhum policial na rua.
Nesta sociedade falida este fato é necessário e suficiente para que pessoas matem pessoas.
Gente!. Já não sei o que pensar, já não sei o que escrever.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Sentidos
4:27 da manhã em Santiago de Cali. 7:27 da manhã em São Paulo. Acordei cedo hoje. Deixo a água para o café no fogão enquanto tomo banho. Depois disso, faço o café.
Sento na mesa dos bordados da minha namorada e analiso que suas linhas estão melhores que as primeiras. Estão mais polidas. Naquele tempo de olhar os bordados sinto um silêncio ensurdecedor. Pego o livro dos abraços e leio. Leio e então escuto a natureza como se estivesse concentrado em escuta-la.
É engraçado, depois de ouvir aquela sinfonia da natureza com sons de pássaros cantando, cachorros latindo e vento andando. Vejo que, os sons produzidos pelos humanos são os mais desafinados. Crianças chorando carros andando e aeronaves passando.
É irritante que as criancinhas fiquem com desconhecidos, quando deveriam ficar com seus pais. Elas mostram seu descontentamento produzindo aquele choro desafinado e desafortunado para meus ouvidos. A natureza é sábia.
Sento na mesa dos bordados da minha namorada e analiso que suas linhas estão melhores que as primeiras. Estão mais polidas. Naquele tempo de olhar os bordados sinto um silêncio ensurdecedor. Pego o livro dos abraços e leio. Leio e então escuto a natureza como se estivesse concentrado em escuta-la.
É engraçado, depois de ouvir aquela sinfonia da natureza com sons de pássaros cantando, cachorros latindo e vento andando. Vejo que, os sons produzidos pelos humanos são os mais desafinados. Crianças chorando carros andando e aeronaves passando.
É irritante que as criancinhas fiquem com desconhecidos, quando deveriam ficar com seus pais. Elas mostram seu descontentamento produzindo aquele choro desafinado e desafortunado para meus ouvidos. A natureza é sábia.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Atualidade
Eu e meu gosto de olhar pela janela e focar as coisas na minha mente. Coisas que passam, pessoas que vão pela rua e árvores que se movimentam com o vento do entardecer. Diferentes emoções chegam aos meus olhos quando observo a rua desde este primeiro andar, no meu quarto, na cidade das palmas. Ódio, amor, paz, rancor e de novo ódio é o que percebo desde esta janela que tudo dia me mostra os raios do sol saindo.
Estou cansado de pensar, de amar, de odiar, cansado de tudo o que eu faço. Na verdade estou cansado do que eu não faço. Quero fazer música, quero voar pelo mundo tudo, quero sair e caminhar de manhã cedo. Mas por alguma razão eu não faço nada do que eu quero, Alguém pode me explicar o que está acontecendo?. Por que tem todas essas pessoas andando na rua de um ponto para outro?.
Oiee! Escrevo para meu amor uma mensagem no computador. Tento com isto deixar do lado meus pensamentos esquisitos e deixar entrar um ar de amor na minha cabeça. Mas, o computador é muito frio. Eu quero beijar o meu amor, eu quero tocar o meu amor. Só que, neste momento ela é só um monitor ligado com eletricidade produzida por elétrons que pertencem a átomos isolados.
Frio!. Aquele é o clima atual entre nós humanos. O frio gelado do espaço entre átomos. Falamos pelos sistemas eletrônicos, assim a gente estive-se com dois metros de distância. Para você dois metros é pouco né?. Mas dois metros é o infinito para um átomo isolado. Hoje nós humanos vivemos como átomos com grandes distâncias entre nós e temos relacionamentos por computador ou telefone.
Duplamente frio!. Homem com poder da razão que destrói o lugar onde mora. Triplamente frio!. Homem com poder da razão que destrói o lugar onde mora para mostrar poder sobre outro homem pensante. O mundo vai cair em pedaços e nenhuma outra raça no universo vai perceber isso. Por que o nosso mundo é como um átomo isolado dos outros milhões de mundos.
Estou cansado de pensar, de amar, de odiar, cansado de tudo o que eu faço. Na verdade estou cansado do que eu não faço. Quero fazer música, quero voar pelo mundo tudo, quero sair e caminhar de manhã cedo. Mas por alguma razão eu não faço nada do que eu quero, Alguém pode me explicar o que está acontecendo?. Por que tem todas essas pessoas andando na rua de um ponto para outro?.
Oiee! Escrevo para meu amor uma mensagem no computador. Tento com isto deixar do lado meus pensamentos esquisitos e deixar entrar um ar de amor na minha cabeça. Mas, o computador é muito frio. Eu quero beijar o meu amor, eu quero tocar o meu amor. Só que, neste momento ela é só um monitor ligado com eletricidade produzida por elétrons que pertencem a átomos isolados.
Frio!. Aquele é o clima atual entre nós humanos. O frio gelado do espaço entre átomos. Falamos pelos sistemas eletrônicos, assim a gente estive-se com dois metros de distância. Para você dois metros é pouco né?. Mas dois metros é o infinito para um átomo isolado. Hoje nós humanos vivemos como átomos com grandes distâncias entre nós e temos relacionamentos por computador ou telefone.
Duplamente frio!. Homem com poder da razão que destrói o lugar onde mora. Triplamente frio!. Homem com poder da razão que destrói o lugar onde mora para mostrar poder sobre outro homem pensante. O mundo vai cair em pedaços e nenhuma outra raça no universo vai perceber isso. Por que o nosso mundo é como um átomo isolado dos outros milhões de mundos.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Lama
As escadas feitas para entrar na igreja católica fazem sentir as pessoas felizes porque estão subindo de nível. Você sobe e sente que está além dos que estão embaixo. Mas é tudo falso e lá acima você olha as pessoas que estavam embaixo, agora no seu mesmo nível. Todas as pessoas podem subir escadas.
As pessoas passam a vida inteira intentando subir escadas. Escalando posições para olhar as outras pessoas lá embaixo. Vivendo naqueles padrões que alguém com vantagem inventou. Eu também fiz parte de aquele pensamento geral. Eu também estava intentando subir escadas e enchendo meu ego. Eu também fui um covarde que não falou quando tinha que falar. Eu também perdi meu tempo tentando encaixar no esquema social.
Estes trinta anos me desenvolvi como animal e no final dos vinte nove achei o uso da razão. Foi um encontro especial onde eu teve que me desapegar de ideias e padrões oficiais. Com à ajuda de muitos eles e elas consegui associar a felicidade com o entendimento da miséria, angustia e solidão.
A solidão que me ensinou tanto sobre mim. Dedicaria muitos escritos para ela, mas seria redundante vivenciar e além disso falar dela. O amor que no vem a mim e a dor que me gasta como o incenso do meu quarto. Todos os dias tento me desfazer de um fedor que aparece no meu quarto. Hoje entendo que não é o fedor que me incomoda. O que me da raiva é não saber lidar com ele.
Igualmente compatriota leitor, acontece que eu não sei lidar com a miséria e os atos humanos que promovem escadas feitas de carne humana. Fanáticos do poder e do gozo de olhar seus pares desde uma altura confortável. Mas a graça não é só observa-los, a graça é olhar seu sofrimento e a descomposição da sua carne podre.
Quero desapegar de meu ego e estou a caminho disso. Quero amar más e estou tentando. Quero ajudar e estou ajudando. Além disso as pessoas que ficam envolta de mim estão me dando um grande apoio para chegar, mas não para chegar lá acima de todos e sim para chegar lá embaixo de tudo.
As pessoas passam a vida inteira intentando subir escadas. Escalando posições para olhar as outras pessoas lá embaixo. Vivendo naqueles padrões que alguém com vantagem inventou. Eu também fiz parte de aquele pensamento geral. Eu também estava intentando subir escadas e enchendo meu ego. Eu também fui um covarde que não falou quando tinha que falar. Eu também perdi meu tempo tentando encaixar no esquema social.
Estes trinta anos me desenvolvi como animal e no final dos vinte nove achei o uso da razão. Foi um encontro especial onde eu teve que me desapegar de ideias e padrões oficiais. Com à ajuda de muitos eles e elas consegui associar a felicidade com o entendimento da miséria, angustia e solidão.
A solidão que me ensinou tanto sobre mim. Dedicaria muitos escritos para ela, mas seria redundante vivenciar e além disso falar dela. O amor que no vem a mim e a dor que me gasta como o incenso do meu quarto. Todos os dias tento me desfazer de um fedor que aparece no meu quarto. Hoje entendo que não é o fedor que me incomoda. O que me da raiva é não saber lidar com ele.
Igualmente compatriota leitor, acontece que eu não sei lidar com a miséria e os atos humanos que promovem escadas feitas de carne humana. Fanáticos do poder e do gozo de olhar seus pares desde uma altura confortável. Mas a graça não é só observa-los, a graça é olhar seu sofrimento e a descomposição da sua carne podre.
Quero desapegar de meu ego e estou a caminho disso. Quero amar más e estou tentando. Quero ajudar e estou ajudando. Além disso as pessoas que ficam envolta de mim estão me dando um grande apoio para chegar, mas não para chegar lá acima de todos e sim para chegar lá embaixo de tudo.
sábado, 14 de janeiro de 2017
Sombras
Não consigo enxergar nas coisas. hoje é difícil para mim ficar atento no que eu tenho que fazer, porque na verdade eu não quero fazer aquilo. Logo aparece uma força que empurra você a fazer toda essa chatice.
Fomos feitos de dúvidas, milhares de elas compõem os nossos corpos e cada dia que passa, são mais dúvidas nascendo. Deixo elas espalhadas pelo caminho que ando. Elas não morrem e encontro elas de novo em lugares diferentes. Elas são misteriosas, imprevisíveis e muito chatas, mas que seria de nós sem elas. Eu por exemplo não escreveria nada.
Para que isso, para que aquele trabalho tudo, para que consumir oito horas diariamente fazendo bobeira. Eu estou planejando como fazer o que eu quero e o começo é escrever sobre aquilo que não consigo entender com a esperança das letras vencerem todas essas dúvidas. Minha reação é minha ação.
Meu caminho é o caminho. Um erro muito comum entre as pessoas, mas é matematicamente provável que o lugar é independente do caminho. Hoje sentado na janela descobri que o meu lugar é escrever estas notas. Qual é o seu lugar?.
As músicas altas do vizinho não me deixam concentrar. Aquilo já não me irrita mais, se eu quero estar sozinho vou numa montanha ou num campo de flores. Na verdade nunca estamos sozinhos, sempre anda uma dúvida com nós. Além de viver temos que pensar como. Hoje eu quero saber tudo, mas não consigo enxergar nas coisas simples e enredo minha vida com banalidades.
Fomos feitos de dúvidas, milhares de elas compõem os nossos corpos e cada dia que passa, são mais dúvidas nascendo. Deixo elas espalhadas pelo caminho que ando. Elas não morrem e encontro elas de novo em lugares diferentes. Elas são misteriosas, imprevisíveis e muito chatas, mas que seria de nós sem elas. Eu por exemplo não escreveria nada.
Para que isso, para que aquele trabalho tudo, para que consumir oito horas diariamente fazendo bobeira. Eu estou planejando como fazer o que eu quero e o começo é escrever sobre aquilo que não consigo entender com a esperança das letras vencerem todas essas dúvidas. Minha reação é minha ação.
Meu caminho é o caminho. Um erro muito comum entre as pessoas, mas é matematicamente provável que o lugar é independente do caminho. Hoje sentado na janela descobri que o meu lugar é escrever estas notas. Qual é o seu lugar?.
As músicas altas do vizinho não me deixam concentrar. Aquilo já não me irrita mais, se eu quero estar sozinho vou numa montanha ou num campo de flores. Na verdade nunca estamos sozinhos, sempre anda uma dúvida com nós. Além de viver temos que pensar como. Hoje eu quero saber tudo, mas não consigo enxergar nas coisas simples e enredo minha vida com banalidades.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Vivências
Enquanto estou sentado na calçada e vejo todas aquelas pessoas passarem, gritando e dançando sem parar para pensar o que tem que fazer depois. Vejo que somos uma espécie absurda e sempre estamos fazendo coisas absurdas, como construir um túnel que atravessa uma montanha. O melhor de nós é quando estamos de festa e celebração, nesses momentos realmente sinto que estamos vivos.
Sentado na calçada porque não posso acompanhar em pé. Depois de tanta dança e tanta alegria só fica a humanidade no chão, porque a alma contínua dançando na rua com todas as outras almas. A festa não para em seis dias e a gente não tem tempo de descansar porque esta festa demora dois anos em acontecer de novo, em voltar.
São dois anos onde "vivemos" fazendo outras milhares de coisas. Todo o que trabalhamos e o tempo que consumimos nesses dois anos é aguentado pela recompensa. A alma tem seis dias de ferias, de carnaval. Vale muito a pena esperar por dois anos que passe a vida vazia, porque nesses seis dias somos entregues à felicidade absoluta. A definição perfeita de "Estar vivo" é pular no Carnaval.
Hoje quando eu dou uma olhada atrás no tempo, vejo os lugares que conheci e os carnavais que pulei. As amizades que eu fiz dançando até hoje ficam comigo; devido que, as almas quando dançam por muito tempo perdem alguns pedaços que são recolhidos por outras almas dançantes. Eu tenho muitos pedaços que me acompanham até hoje e deixei outros tantos no asfalto, para que meus amigos dançarinos tiverem suas almas completas.
Sentado na calçada porque não posso acompanhar em pé. Depois de tanta dança e tanta alegria só fica a humanidade no chão, porque a alma contínua dançando na rua com todas as outras almas. A festa não para em seis dias e a gente não tem tempo de descansar porque esta festa demora dois anos em acontecer de novo, em voltar.
São dois anos onde "vivemos" fazendo outras milhares de coisas. Todo o que trabalhamos e o tempo que consumimos nesses dois anos é aguentado pela recompensa. A alma tem seis dias de ferias, de carnaval. Vale muito a pena esperar por dois anos que passe a vida vazia, porque nesses seis dias somos entregues à felicidade absoluta. A definição perfeita de "Estar vivo" é pular no Carnaval.
Hoje quando eu dou uma olhada atrás no tempo, vejo os lugares que conheci e os carnavais que pulei. As amizades que eu fiz dançando até hoje ficam comigo; devido que, as almas quando dançam por muito tempo perdem alguns pedaços que são recolhidos por outras almas dançantes. Eu tenho muitos pedaços que me acompanham até hoje e deixei outros tantos no asfalto, para que meus amigos dançarinos tiverem suas almas completas.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Fin do ano
Momentos de histeria coletiva aparecem na minha vida. Meu corpo vibra em cada movimento devido que meus sentidos estão mais ativos e espertos. Primeiro poema (este parece uma reflexão de autoajuda) deste ano. Não importa qual ano é. O importante é que escrevo de novo depois de ter vivenciado vários meses. Depois de ter arrumado material para tentar transmitir a displicência da vida. E claro, depois de não ter escrito nada.
A vida nestes dias roda no sentido da beleza vendida a nós e do ego ministrado pelo sistema social atual. Sistema que faz com que cada pessoa acredite que é o centro do universo. Querido amigo (falei para dentro de mim), eu e vc e eles não somos o centro do universo. O mundo pode girar sem eu estar presente. A vida continua depois da minha morte.
O que resta então se eu não nasci para ser o centro do universo?, Eu tenho que me preocupar do que então?. A resposta é de nada, não tenho que me preocupar de nada. A única coisa que eu devo fazer é viver. Obter vivencias todos os dias, conhecer pessoas novas cada dia. Alimentar a memória com lembranças de viagens, de amor dado a outro, de vivências!. A mente se abre em infinitas possibilidades toda vez que vejo coisas novas, toda vez que conheço pessoas novas. Pessoas que as vezes são super gente fina.
Vou deixar aqui escrita esta reflexão. Eu não sei se alguém já fez (acredito que sim), mas sempre vale a pena dar uma chacoalhada na vida estéril de cada dia, escrever um verso, conhecer alguém novo cada dia, olhar o fim da tarde, falar te amo para aquela pessoa que vc mas se importa, tomar um café assistindo o amanhecer. São muitas as possibilidades para viver outras experiências que geraram excelentes lembranças.
Hoje eu sinto pena de mim porque só percebo o tédio e o sistema no qual estou preso com correntes invisíveis. Correntes em forma de objetos que compro com meu miserável tempo de vida. Tempo que já não voltara mais e ainda sabendo isso continuo indo todos os dias no mesmo lugar e no mesmo horário.
A vida nestes dias roda no sentido da beleza vendida a nós e do ego ministrado pelo sistema social atual. Sistema que faz com que cada pessoa acredite que é o centro do universo. Querido amigo (falei para dentro de mim), eu e vc e eles não somos o centro do universo. O mundo pode girar sem eu estar presente. A vida continua depois da minha morte.
O que resta então se eu não nasci para ser o centro do universo?, Eu tenho que me preocupar do que então?. A resposta é de nada, não tenho que me preocupar de nada. A única coisa que eu devo fazer é viver. Obter vivencias todos os dias, conhecer pessoas novas cada dia. Alimentar a memória com lembranças de viagens, de amor dado a outro, de vivências!. A mente se abre em infinitas possibilidades toda vez que vejo coisas novas, toda vez que conheço pessoas novas. Pessoas que as vezes são super gente fina.
Vou deixar aqui escrita esta reflexão. Eu não sei se alguém já fez (acredito que sim), mas sempre vale a pena dar uma chacoalhada na vida estéril de cada dia, escrever um verso, conhecer alguém novo cada dia, olhar o fim da tarde, falar te amo para aquela pessoa que vc mas se importa, tomar um café assistindo o amanhecer. São muitas as possibilidades para viver outras experiências que geraram excelentes lembranças.
Hoje eu sinto pena de mim porque só percebo o tédio e o sistema no qual estou preso com correntes invisíveis. Correntes em forma de objetos que compro com meu miserável tempo de vida. Tempo que já não voltara mais e ainda sabendo isso continuo indo todos os dias no mesmo lugar e no mesmo horário.
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